ReproduçãoVídeo mostra o momento em que Jaqueline Roriz recebeu dinheiro das mãos de Durval Barbosa
O corregedor da Câmara, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), anunciou, durante o feriado de carnaval, que adotará uma postura “rigorosa” em relação ao vídeo que complicou a situação de Jaqueline. O pedido do PSOL para investigar a parlamentar deve ser entregue à Corregedoria da Câmara, órgão responsável por apurar supostas condutas ilícitas dos deputados. O vídeo, divulgado com exclusividade pelo portal estadão.com.br na última sexta-feira, mostra Jaqueline Roriz e o marido, Manoel Neto, recebendo um maço de dinheiro das mãos de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo do DF. Durval foi o delator do esquema de corrupção na capital federal
Até agora, a deputada se manteve em silêncio sobre o caso. Por meio de sua assessoria, ela disse que não havia tomado conhecimento do vídeo e que seu advogado divulgaria uma nota oficial depois do Carnaval.
Na gravação, o casal reclama com Durval do valor, supostamente abaixo do combinado. Segundo as investigações, ela teria recebido, naquele encontro, R$ 50 mil do delator. O vídeo foi feito em 2006, durante a campanha eleitoral. Jaqueline era candidata a deputada distrital. Foi eleita e, quatro anos depois, conseguiu eleger-se deputada federal.
Enquanto o procurador-geral da República sinaliza que vai ao STF pedir inquérito no âmbito criminal, o Ministério Público do Distrito Federal quer abrir uma ação por improbidade administrativa, que pode tramitar na primeira instância.
O “mensalão do DEM” foi desmantelado em novembro de 2009 pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e acabou derrubando o então governador José Roberto Arruda. Jaqueline sempre negou ligação com o esquema.
TN online.
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