De Allan Darlyson, especial para o Diário de Natal
De vitrine eleitoral a alvo de críticas. O programa do leite, tão usado nas campanhas eleitorais para angariar votos, será tema de audiência pública na Assembléia Legislativa, a partir de um suposto débito de R$ 11 milhões apontado pelo deputado estadual Tomba Farias (PSB). Os problemas enfrentados por produtores e beneficiados cadastrados no programa serão debatidos pelos parlamentares e representantes do governo e da sociedade, na próxima terça-feira (19), às 9h.
Em entrevista ao Diário de Natal, o deputado disse que ainda vai recolher mais informações com os produtores para chegar ao valor total da dívida. Segundo Tomba, o governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) não pagou os meses de novembro e dezembro aos fornecedores por falta de orçamento. Ele afirmou que, no atual governo, a situação é diferente. "O governo agora tem orçamento, mas não paga. Os produtores ainda não receberam as quinzenas de fevereiro e março", declarou o parlamentar.
Segundo Tomba, o governo do PSB deixou empenhado o valor de R$ 6 milhões para pagamento dos produtores. Ele disse que, dessa quantia, já foram liberados R$ 2 milhões, mas a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não pagou os atrasados. "Está na hora de valorizar o produtor. Esse governo está parado em quase tudo. Nada funciona. A politicagem está tomando conta das ações administrativas. Vamos convocar as autoridades responsáveis para debater a situação caótica em que se encontra o programa do leite no estado", finalizou.
O secretário estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), Luiz Eduardo Carneiro, disse que o governo atual não possui nenhuma dívida com os produtores. "O débito que há é o que foi deixado pelo governo passado. Todas as quinzenas deste ano foram pagas. A dívida deixada pela gestão anterior, referente aos meses de novembro e dezembro, está em negociação", informou. Luiz Eduardo adiantou que o governo se reunirá na próxima semana para discutir formas de sanar os problemas enfrentados pelo programa. "Precisamos fazer um ajustamento", ponderou.
O programa do leite, pelo menos no papel, distribui diariamente um litro do produto para 155 mil famílias do estado. O programa conta com investimentos mensais na ordem de R$ 7,2 milhões, o que totaliza um aporte de recursos anuais que supera os R$ 85 milhões. Também são beneficiados pelo programa cerca de três mil pequenos produtores do laticínio. Nos últimos meses, devido ao impasse entre governo e produtores por causa de dívidas, as famílias cadastradas estão recebendo o leite irregularmente.
Em entrevista ao Diário de Natal, o deputado disse que ainda vai recolher mais informações com os produtores para chegar ao valor total da dívida. Segundo Tomba, o governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) não pagou os meses de novembro e dezembro aos fornecedores por falta de orçamento. Ele afirmou que, no atual governo, a situação é diferente. "O governo agora tem orçamento, mas não paga. Os produtores ainda não receberam as quinzenas de fevereiro e março", declarou o parlamentar.
Segundo Tomba, o governo do PSB deixou empenhado o valor de R$ 6 milhões para pagamento dos produtores. Ele disse que, dessa quantia, já foram liberados R$ 2 milhões, mas a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não pagou os atrasados. "Está na hora de valorizar o produtor. Esse governo está parado em quase tudo. Nada funciona. A politicagem está tomando conta das ações administrativas. Vamos convocar as autoridades responsáveis para debater a situação caótica em que se encontra o programa do leite no estado", finalizou.
O secretário estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), Luiz Eduardo Carneiro, disse que o governo atual não possui nenhuma dívida com os produtores. "O débito que há é o que foi deixado pelo governo passado. Todas as quinzenas deste ano foram pagas. A dívida deixada pela gestão anterior, referente aos meses de novembro e dezembro, está em negociação", informou. Luiz Eduardo adiantou que o governo se reunirá na próxima semana para discutir formas de sanar os problemas enfrentados pelo programa. "Precisamos fazer um ajustamento", ponderou.
O programa do leite, pelo menos no papel, distribui diariamente um litro do produto para 155 mil famílias do estado. O programa conta com investimentos mensais na ordem de R$ 7,2 milhões, o que totaliza um aporte de recursos anuais que supera os R$ 85 milhões. Também são beneficiados pelo programa cerca de três mil pequenos produtores do laticínio. Nos últimos meses, devido ao impasse entre governo e produtores por causa de dívidas, as famílias cadastradas estão recebendo o leite irregularmente.
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