Economista acredita que aumento de 30% do IPI não influenciará classe A


Zivanilson Silva explica que medida do Governo federal visa “estancar” a aquisição de produtos importados e valoriza a produção nacional.

 

Por essa ninguém esperava: o governo federal publicou no Diário Oficial da União de sexta-feira (16) o decreto que aumenta em quase 30% a cobrança do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para compra de carros importados no Brasil.

A medida pretende estimular a produção e a compra de veículos nacionais e deve “bloquear” ou minimizar a entrada de veículos produzidos fora do Mercosul. A medida - que cumpre o decreto de número 7.567 - vale até dezembro de 2012 e aumenta o preço dos veículos importados.

Para o economista natalense, Zivanilson Silva, a medida atinge mais o mercado do que os consumidores já que os clientes de carros importados geralmente são da classe A e não mudarão os hábitos de compra por causa do reajuste. “A medida atinge aqueles que importam os carros já que o valor é taxado em cima da alíquota que já é cobrada. Essa é uma tentativa de inibir o aumento do mercado dos carros importados”, explica.

O professor e economista detalha qual o resultado para o governo brasileiro. “O que o governo quer é estancar a entrada de produtos importados para equilibrar o balanço de pagamento dos últimos meses”, conta Zivanilson Silva.

O aumento anunciado pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega irá equilibrar e proteger os fabricantes nacionais em relação à concorrência com os produtos importados.


Fonte: Nominuto.com

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