Armadilhas empurram as crianças para as calorias; saiba como evitar

  As crianças estão despertando a atenção dos médicos como nunca. Manter o horário das refeições e não trocar o almoço ou o jantar por lanche estão entre as dicas para uma alimentação saudável.
 Nossos gestos, hábitos e atitudes dependem do aprendizado. Crescemos observando, imitando quem nos rodeia. Chegamos à vida adulta como fiéis seguidores do que vimos e do que vivemos. Você se lembra de ter aprendido o real valor dos alimentos e de como devemos nos alimentar, de verdade?
As crianças estão despertando a atenção dos médicos como nunca. “Na infância, as pessoas aprendem a ler e escrever, hábitos de higiene. Entretanto, as pessoas não aprendem algo tão importante, que é como se alimentar corretamente. Então, chegam na adolescência e na vida adulta com hábitos que não são saudáveis e recomendáveis”, lamenta a endocrinologista Viviam Ellinger. A médica acrescenta que é muito difícil encontrar alguém que tinha uma alimentação ruim na infância e passe a se alimentar de uma forma saudável na vida adulta.
O pediatra e endocrinologista Claudio Hoineff explica que é muito comum receber no consultório crianças obesas com pais também obesos. “Identificamos logo que há um erro alimentar na família. Há uma barbaridade de cota calórica que essas pessoas comem”, diz o médico. Ele afirma ainda que não vê problema em permitir a criança comer guloseima pelo menos um dia na semana, geralmente no fim de semana, desde que não haja exagero.
Para evitar as armadilhas que empurram as crianças para as calorias, siga as dicas:
- manter o horário das refeições
- não trocar o almoço ou o jantar por lanche
- não oferecer uma guloseima calórica como prêmio
- não exagerar na sobremesa, que não é refeição e deve ser somente para complementar os sabores
G1

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