Médicos rejeitam local provisório para o necrotério

Médicos rejeitam local provisório para o necrotério

Por: BLEINE OLIVEIRA - REPÓRTER
De acordo com o sindicato, área visitada só atende a 30% da demanda 

Nem mesmo o paliativo anunciado pelo governo, de realizar a necropsia numa área do Hospital Sanatório, minimizará a crise, avalia o presidente do Sindmed/AL, Wellington Galvão. Ele disse que, na manhã do último domingo, uma comissão de médicos, incluindo diretores do IML, visitou o necrotério do Sanatório para verificar as condições de uso do espaço. A avaliação é que o local, além de reduzido, precisa de reforma.

O governo diz que o antigo necrotério do Sanatório poderá ser reformado para funcionar como local de exames de corpo de delito, conjunção carnal e necropsia, além de parte do setor administrativo do IML. O presidente do SinMed discorda da medida, argumentando que, após as obras, nem 30% das demandas serão atendidas.

“Os exames de corpo de delito, por exemplo, não serão feitos, pois não existe estrutura para atender a 100% dos serviços”, disse. Desde ontem, está no IML de Maceió o caminhão frigorífico de placa AEW 9434, de Toledo (PB), que deverá ser usado emergencialmente para o armazenamento de corpos.

A outra reivindicação considerada inegociável é, segundo ele, o pagamento de salário com base no valor estipulado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), fixado em R$ 9.816 para 20h de trabalho semanais. Ressaltando que o Estado dispõe de apenas 30 legistas para atender à demanda de dois IMLs, o dirigente sindical diz que a quantidade é insuficiente, resultando em sobrecarga de trabalho.

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