Em Natal, Dirceu admite recorrer a cortes internacionais sobre mensalão


Dirceu falou sobre a condenação no julgamento do mensalão (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Dirceu falou sobre a condenação no julgamento do
mensalão (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, admitiu que pode recorrer da condenação no caso mensalão em tribunais internacionais. A declaração foi dada na noite desta segunda-feira (4) em Natal, onde Dirceu deu palestra “O legado do governo Lula: oito anos que mudaram o Brasil”.
“O julgamento do Supremo Tribunal Federal não foi totalmente justo. Não descarto a possibilidade de recorrer a cortes internacionais”, disse Dirceu, referindo-se à condenação no escândalo de corrupção, conhecido em todo país como mensalão.
O ex-ministro opinou sobre a sentença do STF: “Tenho direito à dupla jurisdição e isso precisa ser levado em conta”, indicando que pode ser julgado por outra instância.Dirceu também afirmou que a defesa dele solicitou as cópias dos votos dos ministros do STF, mas que ainda não teve acesso ao material.
Dirceu participou do encontro do PT em Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Dirceu participou do encontro do PT em Natal
(Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
As declarações foram feitas na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Na chegada, para evitar contato direto com um grupo de manifestantes (cerca de 10 pessoas), Dirceu entrou pela porta lateral da Casa.
Antes de chegar ao local, passou na casa do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT). “Fui lá apenas para dar um abraço nele”, explicou.
PSB
Sobre a política regional, José Dirceu disse que o Partido dos Trabalhados pretende “renovar parcerias com o Partido Socialista Brasileiro (PSB)”. O discurso do ex-ministro reforça o pensamento do ex-presidente Lula da Silva. Na quinta-feira (28), em Fortaleza, Lula disse que "O PT pode até ganhar uma eleição sozinho, mas precisa de aliados para governar". Mais cedo, Cid defendeu um nome do PSB para se candidatar à vice na chapa de Dilma.
G1 do RN

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