O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 9 ministros, 29 senadores e 42 deputados federais que fazem parte da chamada “lista do Janot”, afirmou nesta terça-feira (11) reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Na lista dos investigados da Lava Jato, estão o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, o filho, Fábio Faria, deputado federal, Felipe Maia, também na Câmara dos Deputados, filho de José Agripino, senador e Garibaldi Alves. Aparece ainda Rosalba Ciarlini, ex-governadora do RN e prefeita de Mossoró.
Robinson Faria, Fábio Faria e Rosalba foram delatados por Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, os colaboradores descrevem em suas delações um cenário onde a empresa Odebrecht Ambiental almejava desenvolver parcerias público e privado para construção de obras de saneamento no Rio Grande do Norte.
Em troca dos contratos os políticos teriam recebido em 2010, aporte financeiro das empreiteiras.
Para o deputado federal Fábio Faria, segundo os delatores, teria sido repassado R$ 100 mil. Robinson e Rosalba teriam recebido R$ 350 mil.
Fábio Faria era identificado nas planilhas do esquema com o codinome de “Garanhão”, era o suposto líder do esquema. Rosalba ganhou nome de “Carrosel”. Fábio tinha um segundo apelido, “bonitão” e o pai, Robinson Faria era chamado de “bonitinho”.
A denúncia do MP, diz que a motivação para os repasses aos políticos tinha uma única motivação: favorecimento em projetos relacionados a saneamento básico. Rosalba disse que nunca recebeu dinheiro da Odebrecht. Fábio ainda não se manifestou.
Fonte: Fala RN
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