Sede de Sindicato dos Vigilantes do RN é alvo de bandidos e vândalos em Natal

Sede da entidade, localizada na Ribeira, está fechada há cerca de quatro meses. Foto: Heracles Dantas
Fechada há quatro meses, a sede do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Rio Grande do Norte (SindVigilante), vem sendo alvo de criminosos, que além de roubar e danificar os equipamentos contidos dentro do imóvel, também aproveitam para usar drogas. As duas portas do prédio estão pichadas, com as fechaduras arrombadas e apenas encostadas, o que facilita a ação dos vândalos.
Segundo o presidente da junta governativa do SindVigilante, José Cícero da Paz, as invasões são constantes e na última vez, os bandidos saquearam o restante dos equipamentos que ainda tinham alguma serventia, ficando apenas os objetos quebrados e danificados. E que, dentro do imóvel, há muita sujeira deixada pelos vândalos.
“Infelizmente, não temos como ter acesso ao prédio porque há um impedimento jurídico, causado após uma sucessão de ações judiciais que estão tramitando na Justiça do Trabalho. Isso tudo começou após o final da última gestão, em fevereiro passado, quando os representantes da entidade sumiram sem prestar contas à equipe que o sucederia na direção”, afirmou José Cícero.
Ele disse que, depois disso, o caso foi parar na justiça e que a eleição para a escolha dos novos representantes foi questionada por outro sindicato da mesma categoria, fazendo com que a sede da entidade fosse fechada por ordem da Justiça do Trabalho. Sem ninguém no local, o prédio se tornou alvo fácil dos bandidos.
“Orientados pelo juiz que analisava o caso na época, fizemos um abaixo-assinado e uma assembleia geral da categoria e, diante disso, uma nova eleição, no início deste mês. Só que os representantes da antiga gestão conseguiu derrubar o pleito e agora, aguardamos o deferimento do pedido de mandado de segurança que fizemos, para poder assumir o sindicato e assim, recuperar a sede da entidade e livrá-la dos bandidos”, explicou José Cícero.
Ele disse ainda que tudo o que a categoria quer é que a justiça analise o caso com agilidade, para evitar que a sede seja totalmente depredada e que fique sem condições de funcionamento. Enquanto isso, o prédio permanece fechado e as chaves, em poder da 7ª Vara do Trabalho de Natal.
“Você vê a fachada pichada e com vidros quebrados, mas por dentro, a situação está ainda pior. Roubaram quase tudo, quebraram o pouco que deixaram, sem contar na sujeira e no risco que a presença desses bandidos e vândalos representa para as pessoas que residem próximo ao local, já que o prédio está aberto e é alvo fácil para pessoas com más intenções”, desabafou José Cícero.
Fonte: JH

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