Aécio, no entanto, tem deixado claro aos interlocutores que não pretende ceder tão facilmente quanto na convenção de 2010. Os delegados, divididos entre os dois líderes da legenda, terminaram por votar em Serra, diante da decisão do ex-governador mineiro de concorrer a uma vaga ao Senado. A cisão, no entanto, aprofundou-se durante a campanha em Minas, onde o candidato tucano amargou uma de suas piores decepções e Dilma, por sua vez, comemorou a vitória sobre o adversário em um Estado controlado pela oposição.
Terminadas as eleições, Serra “perdeu perdendo”, como classificou a derrota dele a adversária do PV, Marina Silva. O grupo serrista, no entanto, ao se ver reduzido apenas a alguns parlamentares e aliados de sempre, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), procurou minar a candidatura de Guerra para ocupar o Diretório Nacional da legenda. O senador pernambucano, no entanto, aliou-se ao governador paulista e ao senador mais votado da agremiação partidária para se manter no cargo, enquanto Serra, segundo alta fonte no governo paulista desconfia, incensa a criação do Partido Social Democrata (PSD), articulada por Kassab.
O PSD, de acordo o secretário de Alkmin, será a opção natural de Serra caso resolva bater asas do PSDB.
Por Redação – de São Paulo
Correio do Brasil
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