Juliska Azevedo - O Poti
Uma família aventureira que coleciona passaportes, gira o mundo em busca da onda (gigante) perfeita e transforma sua rotina de sonhos em um programa de televisão. Essa é a família Nalu - composta pelo surfista Everaldo Pato, a cinegrafista Fabiana Nigol e a filha dos dois, Isabella Nalu, de 5 anos - que esteve em Pipa para gravar mais um episódio da sexta temporada da série de TV Nalu pelo Mundo, exibida pelo canal Multishow. A passagem por Pipa deixou uma marca no coração dos Nalu, palavra que significa onda, em havaiano. "Me apaixonei", contou Pato.
A passagem pelo Rio Grande do Norte faz parte da nova etapa de viagens pós-retorno ao Brasil, depois de meses girando pela Ásia, Europa e América do Norte. A temporada que está sendo gravada pretende mostrar as aventuras da família pelo país, dessa vez com Pato pilotando um helicóptero adquirido pela Mormaii, patrocinadora do atleta. "O maior sonho desse projeto do helicóptero era conhecer o Brasil, nosso país. Fiz o curso de piloto e trouxemoso helicóptero dos Estados Unidos. Já atravessamos a Amazônia inteira, os Lençóis Maranhenses, Fortaleza e agora estamos aqui", afirma Everaldo Pato. Atualmente, está no ar a temporada da família no Caribe. Os episódios gravados no Brasil só serão exibidos em setembro.
O encontro com a família Nalu ocorreu na sede do Iate Clube de Natal, em uma rápida vinda deles à capital para abastecer a aeronave. Enquanto Pato e Fabiana conversavam com a reportagem, Belinha não parava, observando tudo, brincando, correndo, subindo no sofá, atenta e inquieta. Simples como se mostram na TV, a família, apesar de famosa em todo o país, anda sem uma estrutura de produção. "Nós vamos parar por um mês, porque vimos de viagens gravando todos os dias e não temos equipe. A nossa equipe somos nós. A gente grava, tem ideias, age, procura pauta, sozinhos. Agora, pilotando, é muito mais responsabilidade. Muito mais logística. Realmente, parece tudo muito fácil. É muito legal, mas não é fácil", conta Pato.
Como Belinha chegou aos cinco anos, o casal se prepara para encaixar na rotina um método americano de educação, para que ela possa ingressar naturalmente na escola, junto a crianças de sua idade, durante os intervalos entre as viagens. "Nossa vida é muito sem roteiro, as coisas vão acontecendo e a gente vai encaixando. Eu venho ensinando a Belinha e nós pretendemos fazer Home School, no método americano. Gosto que ela vá a escola, em Florianópolis ela vai, tem o contato com outras crianças. Mas como nossa vida é assim, e ela também gosta, estamos começando esse processo", conta Fabiana Nigol, mãe e cinegrafista, formada em Comunicação Social.
Seduzidos pelas belezas de Pipa
A família Nalu, que já chegou a visitar 11 países em uma só temporada do programa, ficou deslumbrada com Pipa. O primeiro ponto turístico que conheceram foi o Chapadão, onde pousaram o helicóptero. Para Fabiana Nigol, foi o heliponto mais bonito que a família já esteve. "Da Flórida até aqui, foi com certeza!", disse. Para Pato, Pipa está credenciada entre os principais destinos de praia internacional e não deixa a dever a locais de fama mundial, como Bali, na Indonésia.
"Me apaixonei por Pipa! Porque é lindo, deslumbrante, surpreendente. Fiquei surpreendido com a beleza natural, com a ideia de se ter tantas partes conservadas, mantidas como santuário, reserva ecológica, mata nativa. Também com a rua, o povo, a alegria, a modernidade", conta Pato. O surfista ficou surpreso também com a estrutura gastronômica. "Eu não sabia sobre a gastronomia de Pipa, como é saboroso, quanta opção você tem. Difícil encontrar um lugar pequeno com tantas opções saborosas. Comemos em um resturante chamado Tapas, foi deslumbrante", comentou.
Pato e Fabiana Nigol podem falar com propriedade sobre as qualidades de Pipa como destino turístico de praia, depois de passarem temporadas em locais como Havaí, Austrália e Indonésia. Para eles, o fato de encontrara lugares assim no Brasil é que foi a maior surpresa. "Um dos lugares que mais gosto no mundo é Bali, na Indonésia. Em Pipa vi paisagens parecidas com as de Bali, mas aqui é meu país. E ter essa sensação de que temos aqui destinos tão maravilhosos quanto os que já conhecemos no restante do mundo, ou até mais, é inédito para nós", conta o big rider, nome dado aos surfistas de ondas grandes.
Pato: "Não existe sonho impossível"
Em seis temporadas de programa, Everaldo Pato já perdeu a conta de quantas ondas gigantes surfou e quantos lugares lindos, mundo afora, emocionaram a família. Ele confirma que leva uma vida de sonho, e dá um conselho para quem tem vontade de largar a vida na cidade e seguir em busca de aventuras. "Vale a pena, sim, se o sonho for seu. E aí, pode ser no seu estilo, no caminho que você escolheu, ou no nosso, desse jeito que vivemos. Mas tem que ser seu para você realizar, conquistar e viver", aconselha.
Filho de pescadores, o surfista que se posiciona hoje entre os melhores do mundo afirma que não há sonho impossível de realizar. "Não existe sonho impossível. Nós somos mais do que normais. Eu sou de uma família pobre, filho de pescador, de uma cidade pequena do Litoral Norte de Santa Catarina (Penha). A Fabiana é de Santo André (SP), de uma família de classe média, e a gente está vivendo essa vida de sonho, maravilhosa, conhecendo o mundo. A gente não é melhor do que ninguém. A diferença é que esse é o nosso sonho. E a gente está realizando porque está acreditando nele", afirma.
A passagem pelo Rio Grande do Norte faz parte da nova etapa de viagens pós-retorno ao Brasil, depois de meses girando pela Ásia, Europa e América do Norte. A temporada que está sendo gravada pretende mostrar as aventuras da família pelo país, dessa vez com Pato pilotando um helicóptero adquirido pela Mormaii, patrocinadora do atleta. "O maior sonho desse projeto do helicóptero era conhecer o Brasil, nosso país. Fiz o curso de piloto e trouxemoso helicóptero dos Estados Unidos. Já atravessamos a Amazônia inteira, os Lençóis Maranhenses, Fortaleza e agora estamos aqui", afirma Everaldo Pato. Atualmente, está no ar a temporada da família no Caribe. Os episódios gravados no Brasil só serão exibidos em setembro.
O encontro com a família Nalu ocorreu na sede do Iate Clube de Natal, em uma rápida vinda deles à capital para abastecer a aeronave. Enquanto Pato e Fabiana conversavam com a reportagem, Belinha não parava, observando tudo, brincando, correndo, subindo no sofá, atenta e inquieta. Simples como se mostram na TV, a família, apesar de famosa em todo o país, anda sem uma estrutura de produção. "Nós vamos parar por um mês, porque vimos de viagens gravando todos os dias e não temos equipe. A nossa equipe somos nós. A gente grava, tem ideias, age, procura pauta, sozinhos. Agora, pilotando, é muito mais responsabilidade. Muito mais logística. Realmente, parece tudo muito fácil. É muito legal, mas não é fácil", conta Pato.
Como Belinha chegou aos cinco anos, o casal se prepara para encaixar na rotina um método americano de educação, para que ela possa ingressar naturalmente na escola, junto a crianças de sua idade, durante os intervalos entre as viagens. "Nossa vida é muito sem roteiro, as coisas vão acontecendo e a gente vai encaixando. Eu venho ensinando a Belinha e nós pretendemos fazer Home School, no método americano. Gosto que ela vá a escola, em Florianópolis ela vai, tem o contato com outras crianças. Mas como nossa vida é assim, e ela também gosta, estamos começando esse processo", conta Fabiana Nigol, mãe e cinegrafista, formada em Comunicação Social.
Seduzidos pelas belezas de Pipa
A família Nalu, que já chegou a visitar 11 países em uma só temporada do programa, ficou deslumbrada com Pipa. O primeiro ponto turístico que conheceram foi o Chapadão, onde pousaram o helicóptero. Para Fabiana Nigol, foi o heliponto mais bonito que a família já esteve. "Da Flórida até aqui, foi com certeza!", disse. Para Pato, Pipa está credenciada entre os principais destinos de praia internacional e não deixa a dever a locais de fama mundial, como Bali, na Indonésia.
"Me apaixonei por Pipa! Porque é lindo, deslumbrante, surpreendente. Fiquei surpreendido com a beleza natural, com a ideia de se ter tantas partes conservadas, mantidas como santuário, reserva ecológica, mata nativa. Também com a rua, o povo, a alegria, a modernidade", conta Pato. O surfista ficou surpreso também com a estrutura gastronômica. "Eu não sabia sobre a gastronomia de Pipa, como é saboroso, quanta opção você tem. Difícil encontrar um lugar pequeno com tantas opções saborosas. Comemos em um resturante chamado Tapas, foi deslumbrante", comentou.
Pato e Fabiana Nigol podem falar com propriedade sobre as qualidades de Pipa como destino turístico de praia, depois de passarem temporadas em locais como Havaí, Austrália e Indonésia. Para eles, o fato de encontrara lugares assim no Brasil é que foi a maior surpresa. "Um dos lugares que mais gosto no mundo é Bali, na Indonésia. Em Pipa vi paisagens parecidas com as de Bali, mas aqui é meu país. E ter essa sensação de que temos aqui destinos tão maravilhosos quanto os que já conhecemos no restante do mundo, ou até mais, é inédito para nós", conta o big rider, nome dado aos surfistas de ondas grandes.
Pato: "Não existe sonho impossível"
Em seis temporadas de programa, Everaldo Pato já perdeu a conta de quantas ondas gigantes surfou e quantos lugares lindos, mundo afora, emocionaram a família. Ele confirma que leva uma vida de sonho, e dá um conselho para quem tem vontade de largar a vida na cidade e seguir em busca de aventuras. "Vale a pena, sim, se o sonho for seu. E aí, pode ser no seu estilo, no caminho que você escolheu, ou no nosso, desse jeito que vivemos. Mas tem que ser seu para você realizar, conquistar e viver", aconselha.
Filho de pescadores, o surfista que se posiciona hoje entre os melhores do mundo afirma que não há sonho impossível de realizar. "Não existe sonho impossível. Nós somos mais do que normais. Eu sou de uma família pobre, filho de pescador, de uma cidade pequena do Litoral Norte de Santa Catarina (Penha). A Fabiana é de Santo André (SP), de uma família de classe média, e a gente está vivendo essa vida de sonho, maravilhosa, conhecendo o mundo. A gente não é melhor do que ninguém. A diferença é que esse é o nosso sonho. E a gente está realizando porque está acreditando nele", afirma.
Fabiana Nigol lembra que, quando surgiu a ideia para o programa, a ideia inicial era de que eles mostrassem os lugares por onde passavam. Mas o convite veio para que mostrassem, principalmente, a vida em família. "Quando fizeram o convite para o programa, nos pediram para mostrar nossa vida. Até conseguirmos achar um caminho, uma linha de filmagem, não foi fácil. Procuramos mostrar a parte boa. Lógico que tem discussões, como toda casal, tem a Belinha chorando às vezes. Mas a televisão já tem tanta coisa triste que procuramos mostrar o lado bom dela", conta. E finaliza: "Tudo vale a pena enquanto os três estão felizes. Se um dia a Belinha não estiver mais, a gente pára tudo". Mas pela alegria demonstrada pela menina, sorridente e brincalhona durante toda a entrevista, os Nalu estão longe de parar.
Oscardosurf
Pato concorre a prêmio mundial no EUA
Em meio ao programa, ao acompanhamento à filha e as viagens pelo mundo, Pato está concorrendo ao prêmio Billabong XXL Global Big Wave, que é considerado o Oscar mundial do surf. Pato concorre na categoria "Monster Tube", com um tubo no swell histórico em Teahupoo, no Tahiti, exibido na temporada passada do programa. A premiação será no dia 04 de maio, na Califórnia.
"É um evento muito americanizado, mas o legal é estar lá. O maior prêmio para mim, na minha vida, no momento, é que independente de ganhar ou não, é muito difícil conseguir juntar aviação, que é o extremo oposto do que eu estava fazendo, com a nossa rotina de viagens e o programa. E aí, conseguir fazer o programa e estar na final já é mais que um prêmio para mim", comentou.
*As fotos da família em Pipa foram gentilmente cedidas pelo site www.vidasurf.com.br (Max Bruno)
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