Campanha de vacinação contra gripe termina amanhã e RN ainda não atingiu meta

A Campanha de Vacinação Contra a Gripe termina nesta sexta-feira em todo o país. Até a manhã desta quinta-feira (31), 20,6 milhões de pessoas foram vacinadas contra a doença, o que representa 68,34% do público alvo. Em todo o país, 34 mil postos de saúde estão à disposição do público prioritário. O Rio Grande do Norte está acima da média nacional, com 73,69% do público alvo já vacinado, mas ainda não atingiu a meta de vacinar 80% do público alvo.

A meta do Ministério da Saúde é proteger 24,1 milhões de pessoas deste grupo, que é formado por idosos a partir de 60 anos de idade, gestantes, população indígena, crianças entre seis meses e dois anos de idade e trabalhadores de saúde. O número representa 80% do público, considerado prioritário por ser vulnerável a desenvolver a forma mais grave da doença.
 
A campanha, que teria fim no dia 25 de maio, teve uma semana de prorrogação. Neste período, foram vacinadas aproximadamente cinco milhões de pessoas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alerta para a importância da vacina - oferecida gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país - para a segurança, proteção e eficiência que vacina fornece contra os três vírus que mais circulam no Brasil. "A vacina é a melhor maneira de evitar a doença. Amanhã é o último dia da campanha nacional. É fundamental que as pessoas se protejam para o período de maior circulação do vírus da gripe que se aproxima", explicou Padilha.
 
Três estados já atingiram a meta de vacinação - Santa Catarina com 786.840 pessoas vacinadas, o que representa 85,92%; o Acre, que já imunizou 89.744 pessoas, o que corresponde a 81,7%, e Alagoas, com 80,16% e 363.092 de vacinas aplicadas.

Entre as regiões, o Sul e o Centro-Oeste se destacam com 75,07% (3.373.032 pessoas) e 72,09%, (1.449.322 imunizados), respectivamente. No Nordeste, 5.678.148 pessoas já receberam a dose da vacina, totalizando 69,52% da população alvo.

Na região Norte, mesmo com as fortes chuvas, 1.513.398 pessoas foram imunizadas, o que representa 67,07%. E no Sudeste, 64,97% da população alvo foi vacinada, totalizando 8.586.639 pessoas.
 
Com 78,64% de imunizados (englobando 1.954.888 de pessoas), o grupo dos trabalhadores em saúde tem o maior índice de cobertura, entre os que compõem a população alvo da campanha contra a gripe.  As crianças com até dois anos de idade atingiram 75,19%, o que significa 3.249.172 de doses aplicadas.

Entre a população acima dos 60 anos, foram 13.849.533 doses aplicadas, representando 67,3% do público alvo. A população indígena teve 56,75% de imunização, com 332.841 vacinados. Já entre as gestantes o índice é de 60,59%, o que representa 1.309.183 de mulheres imunizadas.

No Rio Grande do Norte, o grupo prioritário que mais procurou os postos de saúde para vacinação foram os idosos, com 236.718 idosos imunizados; seguidos pelas crianças, 61.871  imunizadas; trabalhadores de saúde, 35.453 imunizados e o grupo das gestantes, com 24.655 imunizados. Totalizando 356.938 pessoas vacinadas, ou 73,69%.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, reforça a importância da vacina e descarta a possibilidade de haver efeitos nocivos. "A vacina é segura e a maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Só quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina", ressaltou. O secretário explicou ainda que é impossível contrair gripe após a vacinação, como algumas pessoas costumam afirmar. "O vírus usado nesta vacina é inativado", observou.
 
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e, de 39% a 75%, a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, a vacina reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o de hospitalização e morte em aproximadamente de 50% a 68%, respectivamente. Os grupos prioritários foram escolhidos de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que se baseou em estudos epidemiólógicos e elegeram os mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

do TN

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