Com atraso de meia hora, a procissão de encerramento dos 261 anos da festa de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal, arrastou cerca de 30 mil fieis pelo centro de Natal, segundo estimativa do pároco da antiga Catedral, padre João Batista Nunes: "A gente não pode ter um cálculo preciso, porque a procissão é comprida e dispersa, mas a estimativa é a mesma do ano passado".
Ao contrário da procissão marítima que terminou com a chegada da imagem de Nossa Senhora da Apresentação, na Pedra do Rosário, no Paço da Pátria, pela manhã, debaixo de chuva, mas sem a multidão arredar o pé, o evento à tarde contou com a colaboração do tempo, sem chuva e com um clima ameno.
A multidão levou pelo menos 30 minutos para sair desde a antiga Catedral, na praça André de Albuquerque, para transpor dois quarteirões até a avenida Deodoro da Fonseca a partir da rua Ulisses Caldas, de onde a procissão saiu rumo à rua Mossoró, passando pela avenida Hermes da Fonseca, e daí voltando pela rua Apodi até a Catedral Metropolitana..
Diante do grande público, a Arquidiocese montou um grande palco no pátio externo da Catedral Metropolitana, onde a partir das 18 horas o arcebispo do Jaime Vieira Rocha preside a celebração da missa da festa religiosa da padroeira de Natal.
A missa das 18 horas caracteriza-se pela indulgência plenária. Este sacramento é concedido aos fiéis, segundo o juízo do bispo diocesano, no caso de Natal, sempre e dispensado nas solenidades da Ressurreição do Senhor, do Corpo e Sangue de Jesus e na festa de Nossa Senhora da Apresentação.
Além da participação em massa dos fieis católicos e de grande parte do Clero de Natal e do Rio Grande do Norte, também se engajaram no evento políticos, como o governador eleito Robinson Faria, a deputada federal e senadora eleita Fátima Bezerra, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves e o senador José Agripino, que assistiu à passagem da procissão a partir da avenida Rodrigues Alves.
Gente comum como o senhor Antonio dos Santos, nunca deixou de acompanhar a procissão: "Comecei em 1953, foi a primeira e nunca mais perdi".
Por causa da multidão, a missa foi campal, do lado de fora da Catedral Metropolitana, mas no interior, os fiéis que estavam sentados, viram a missa por dois telões montados sobre o altar da Catedral.
da TN
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