A vida não anda fácil para o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). A vaga no futuro ministério da presidente Dilma Rousseff passa por questionamentos na bancada do PMDB, da qual Henrique foi líder por vários mandatos.
A informação foi publicada por Cláudio Humberto, colunista político com espaço na Tribuna do Norte, jornal da família de Henrique.
Segundo Cláudio Humberto, "além do desprezo de Dilma e Lula, reiterado na campanha eleitoral, o presidente da Câmara enfrenta outro obstáculo para se tornar ministro: resistência na bancada do PMDB, da qual foi líder por anos. Duas dezenas de deputados, leais ao Planalto, comunicaram ao vice Michel Temer que a indicação de Henrique é da cota pessoal do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e não representa a bancada".
Cláudio Humberto segue informando: "Os deputados do PMDB também pediram a Ricardo Berzoini (ministro do PT, articulação política) que sejam nomeados ministros de Dilma deputados federais com mandato".
Quando soube da reunião dos peemedebistas com Temer, Henrique tentou enquadrá-los. A irritação da turma aumentou, diz Cláudio Humberto.
Olha, Henrique Eduardo Alves é um homem da confiança de Michel Temer. Tem muita força com ele.
Se depender de Temer e de Cunha, em campanha para substituir Henrique na presidência da Câmara dos Deputados, o parlamentar do RN deverá ocupar um dos ministérios de Dilma, provavelmente, o da Previdência.
A informação publicada por Cláudio Humberto é "fogo amigo" no PMDB com o estímulo do Palácio do Planalto.
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