Explosão de celular pode ter sido causa de incêndio

A explosão de um aparelho celular nas mãos de um funcionário da Loja das Tintas, na BR-101 em Parnamirim, pode ter sido a causa de um incêndio que destruiu metade do empreendimento no início da tarde de ontem. Surpreendido pela pane enquanto fazia uma ligação, o homem que não teve a identidade revelada arremessou o aparelho em chamas e este, quando em contato com as latas de tintas automotivas e solventes que compunham o estoque da loja, provocou o início do incêndio. O aparelho não estava conectado à corrente elétrica. O trânsito ficou lento no local e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicavam as rotas alternativas aos motoristas, que insistiam em reduzir a velocidade para filmar ou fotografar o incidente. 
Bombeiros tiveram que agir rápido para conter as chamas
Apesar das chamas terem se espalhado rapidamente e causado pequenas explosões, ninguém ficou ferido além do funcionário que manuseava o celular. Ele foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital Deoclécio Marques de Lucena, também em Parnamirim, com queimaduras nas mãos. O Corpo de Bombeiros foi acionado por antes das 15h31 e vinte bombeiros espalhados em dois caminhões, duas caminhonetas e uma ambulância debelaram as chamas com uso de uma esponja especial e 10 mil litros de água. O trabalho se estendeu até o início da noite, após o resfriamento do prédio e posterior liberação da BR-101 sentido Parnamirim-Natal. 

De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, Joilton Cunha, o material atingido pelas chamas era de fácil combustão e o trabalho dos militares foi de controlar as chamas rapidamente para que não se espalhasse para outros empreendimentos. O incêndio chamou atenção de populares e causou temor não somente pela fumaça que formou uma extensa nuvem negra que podia ser vista de longe, mas também pelas pequenas explosões ouvidas a alguns metros de distância. Inicialmente, suspeitava-se que as explosões tinham relação com o sistema elétrico da loja, mas não passavam das tampas das latas despressurizando e sendo arremessadas ao alto.

“O maior risco encontrado na ocorrência esteve relacionado à grande carga de incêndio, provocado pelo acúmulo de produtos inflamáveis existentes na loja que comercializa tintas. Por esta razão, foram necessários 80 litros do líquido gerador de espuma (LGE) e mais 10 mil litros de água”, comentou o tenente responsável pela operação. Ele explicou, ainda, que o LGE é o mesmo produto utilizado em acidentes aeronáuticos, sendo o mais adequado para ser utilizado em incêndios que envolvam líquidos inflamáveis. Todo o material que não foi atingido pelas chamas foi retirado da loja pelo proprietário no início da noite de ontem.

da TN

Nenhum comentário:

Postar um comentário