‘Importante é o programa continuar’, diz secretária de Habitação sobre Minha Casa Minha Vida 3

“O mais importante é o anúncio da continuidade do programa.” Foi assim que a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, definiu a cerimônia de lançamento da terceira fase do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Em entrevista ao Blog do Planalto, ela explicou as principais novidades do programa que construirá mais 2 milhões de unidades habitacionais em todo o País, uma meta ousada de acordo com ela.
“As inovações são a criação da faixa 1,5 (um e meio), uma faixa intermediária em que as famílias deverão ter mais subsídio para facilitar o acesso a sua moradia”, apontou. A faixa 1,5 atenderá as famílias com renda pouco superior ao máximo permitido na faixa 1 e que recebem até R$ 2.350 por mês. Esta parte da população enfrentava dificuldades para encontrar imóveis da faixa 2 compatíveis com a capacidade de financiamento. “Uma outra [inovação], a ampliação das faixas de renda e dos valores de imóveis”, disse. O teto da faixa 1 passou de R$ 1.600 para 1.800; o da 2 sobe de R$ 3.275 para R$ 3.600 e o da 3 chega a R$ 6.500 – até então, o valor era de R$ 5.000.
Minha Casa Minha Vida 3 from Palácio do Planalto
Ela destacou um terceiro aprimoramento, que é o lançamento do Portal MCMV, cujo o principal destaque é o simulador, que entra no ar na segunda-feira. “Hoje o Portal já está no ar. Vamos contribuir com os municípios para que o processo de seleção seja célere, transparente e consolidando o conjunto de informações do Minha Casa num só espaço, que era uma das reivindicações importantes que estamos atendendo”.

Ela ainda relacionou aprimoramentos importantes no tocante à melhoria e ao maior cuidado na seleção dos projetos. O objetivo é garantir não só qualidade da unidade habitacional, mas também a provisão de equipamentos sociais e de condições de urbanidade adequadas.

O secretário de habitação municipal de São Paulo, João Settewhitaker, também avaliou positivamente as mudanças trazidas pelo MCMV 3. “Uma boa política habitacional tem que ser evolutiva. A fase 3 é importante porque evolui. Continua uma política habitacional importante e traz inovações”, afirmou.

Ele acentuou também a faixa 1,5 que, além de atingir uma população que estava desassistida, “pode dar uma dinamizada ao programa com uma definição de demanda das prefeituras”. Destacou ainda a manutenção da faixa 1. “Existiam boatos de que não ia ter mais o faixa 1, de que a crise ia cortar isso. E na verdade vai ter, isso é muito importante”.

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