Presidente da UNE é a entrevistada do Espaço Público

Uma das lideranças dos protestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a estudante diz que não se posiciona a favor do governo, mas contra a ilegitimidade do impeachment.
Para Carina Vitral, a opinião pública sabe que tem algo de errado no processo do impeachment e que as manobras feitas para retirar uma presidente do poder provocam danos ao país.
Carina acredita que os estudantes e movimentos sociais viraram o jogo nas ruas, mobilizando mais pessoas e intelectuais, o que chamou a atenção da sociedade. “Não vai passar”, diz sobre o processo do impeachment. Mas afirma que se a presidente ficar, as reivindicações não vão parar. Para ela, é preciso mobilizar o governo e o Congresso para mais ações que beneficiem as camadas mais pobres e excluídas, a implantação do Plano Nacional de Educação, valorização do Prouni e do Fies.
Em uma avaliação da última década para a educação, Carina Vitral é otimista com as mudanças, como a criação de novas universidades, a Lei de Cotas e o ENEM, que tem se consolidado como alternativa ao vestibular. Ela acredita que são pontos iniciais e que precisam ter uma continuidade para mudar o país.

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