Vereador eleito do RN confessa ter feito compras com cartão clonado

 do DN Online.
Delegado Júlio Costa diz que confissão ajuda a comprovar golpes praticados pela quadrilha (Paulo de Sousa/ArquivoDN/D.A.Press)
Delegado Júlio Costa diz que confissão ajuda a comprovar golpes praticados pela quadrilha



















O vereador eleito Francisco Silvanei dos Santos, do município de Rio do Fogo, a 86km de Natal, confessou ter participado do esquema de golpes com cartões de crédito clonados denunciado pela Operação Clone, deflagrada na última quinta-feira (6). Ele se apresentou à Polícia na manhã desta segunda-feira (10) e prestou esclarecimentos ao delegado Júlio Costa, da Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações (DEFD).

Francisco Silvanei se apresentou na presença de seus advogados e foi ouvido em depoimento pelo delegado que investiga uma quadrilha de estelionatários que pode ter ganho R$ 3 milhões em golpes aplicados em vários estados do Nordeste. Segundo Júlio Costa, o vereador eleito admitiu ter feito compras e encomendado materiais a uma loja de utensílios para pesca localizada no bairro da Ribeira, no Centro de Natal. "Ele confessou ter usado um dos cartões de crédito fornecido pelos falsários para pagar essas compras".

Para o delegado que conduz as investigações, o depoimento do vereador eleito contribui bastante para comprovar os golpes aplicados pela quadrilha. Francisco Silvanei ficará agora detido, uma vez que há um mandado de prisão preventiva contra ele relativo à Operação Clone. Quando a ação policial fora deflagrada na semana passada, ele não foi encontrado. Ainda não há confirmação do local onde o vereador eleito ficará preso.

Na última quinta-feira, foram cumpridos 28 mandados de prisão preventiva e 32 de busca em apreensão com objetivo de desbaratar uma quadrilha que compartilhava dados bancários, clonava cartões de crédito e fazia compras com esse material. Na ocasião, 20 pessoas foram detidas, entre elas o líder do esquema, Roberto Barreiro Conrado Xavier (Beto Seboso), três funcionárias do Hiper Bompreço e um bancário do Santander.

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