Elevando o corpo

Dançar, como atividade física regular, fortalece os músculos, aflora a sensualidade, além de melhorar a autoestima
Dançar pode ir muito além do conceito puro e simples de diversão, favorecendo aspectos terapêuticos, físicos, sociais, educacionais de quem se arrisca constantemente em alguns passos no salão ou então faz da atividade profissão e razão de vida. 

A dança, como atividade física regular, fortalece os músculos — principalmente a parte posterior das coxas, as panturrilhas e os glúteos —ativa elementos lúdicos e de socialização, combina agilidade, ritmo e equilíbrio, aflora a sensualidade, melhora a autoestima e afasta a depressão, a ansiedade e o estresse.

Por ser bastante dinâmica, a dança é capaz até mesmo de substituir outras práticas físicas, como caminhadas e até mesmo a academia. Forró, samba de gafieira, balé, salsa, zouk e rock and roll estão entre os ritmos que mais promovem a queima calórica.

“O zouk, que é a febre agora, todo mundo está dançando, é que precisa de mais flexibilidade  com relação a todo corpo, tanto de perna, de braço, a articulação tem que ser bem solta. Eu trabalho bastante o alongamento no aluno de zouk, porque a gente realmente precisa. E ele realmente trabalha o corpo inteiro, o zouk”, comenta a professora de dança de salão, Larisa Lima. 

O balé clássico, por sua vez, sempre foi conhecido como forte incentivador à disciplina. Bailarinos clássicos aprendem desde cedo com o rigor, a começar por manter sempre o cabelo e a roupa impecáveis. E isso acaba se refletindo em vários outros aspectos da vida. Quanto mais cedo ingressar no balé, mais disciplina e benefícios, segundo Solange Gameiro, professora de balé e coordenadora do Grupo Clássico da escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Edtam).

“E quando a pessoa começa mais tarde, vem muito a questão do prazer de fazer aquilo que gosta. Nós temos turmas de adultos que não tiveram oportunidade de fazer dança quando crianças, fazem aula de adulto e têm um resultado fantástico para a auto-estima da pessoa, para o bem-estar. Faz bem não só para o corpo mas também para a alma.
O forte caráter de sociabilidade da dança de salão também é uma poderosa arma contra a timidez. Para a médica Graça Gomes, dançar desenvolta e alegre no salão é hoje uma grande conquista. Ela conta que sempre foi bastante tímida e se sentia inibida por não saber dançar. 

Cada dia ela diz se sentir mais animada com a dança de salão, que vem praticando há um ano. “Melhorou minha autoestima, perdi peso, a gente se sente mais jovem, mais animada, aumentou muito o ciclo de amizade, a gente sai final de semana pra dançar. Isso aí foi muito bom! A  comunicação; conheci gente nova aqui. Depois que você começa não quer mais parar de jeito nenhum.”
Fonte: TN Online

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