O senador José Agripino (DEM), que sempre se posiciona de forma crítica, questionando e cobrando economia de recursos por parte do Governo Federal, deveria dar o exemplo e deixar de usufruir da pensão vitalícia que recebe desde 1986 por ter sido governador do RN. Essas aposentadorias, equivalentes ao salário de um desembargador, custam caro aos cofres públicos.
“Ele defende o menor Estado para os outros. Para ele, quer manter privilégios garantidos pelos recursos públicos”, disse o deputado Fernando Mineiro (PT). Desde o início dos anos 90, quando ainda no exercício do mandato de vereador, Mineiro entrou com uma ação para renunciar aos recebimentos da previdência parlamentar. Ele poderia estar recebendo aposentadoria pelos mandatos de vereador que teve, mas abriu mão dessa regalia.
O imbróglio a respeito das pensões vitalícias veio à tona devido à publicação no Diário Oficial, desta quinta-feira (24), regulamentando os recebimentos de José Agripino e Lavoisier Maia, devido ao extravio do processo. O benefício está previsto na Constituição do Estado, ou seja, o Governo do Estado tem sido obrigado a pagar essas pensões desde a sua implementação.
*Com informações do Visor Político.
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