Gemido erótico rouba a cena durante sessão do impeachment no Senado

Um áudio que reproduz um gemido roubou a cena na comissão que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal. O ruído misterioso vazou do celular de algum presente na sessão durante o pronunciamento do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB).
A sessão ocorreu na noite de quinta-feira (28). Espantado, Cássio Cunha Lima pediu para que o tempo perdido com o surgimento do áudio fosse compensado. “Peço que desconte do meu tempo o choro do bebê”, falou em tom de ironia.
Mas apesar da fala do parlamentar, se percebe que o áudio não se trata de um “choro de bebê”. Aparentemente, se trata de um gemido, um daqueles conteúdos espalhados em redes sociais e, principalmente, no WhatsApp disfarçados em links encurtados. A brincadeira de mau gosto visa constranger aqueles que apertarem o “play”.

TEMER E CUNHA PODEM TIRAR MAIS DE 10 MILHÕES DE FAMÍLIAS DO BOLSA FAMÍLIA

FOTOS: Ascom/VPR / Marcelo Camargo/Agência Brasil / Divulgação / Wilson Dias/Agência Brasil / José Cruz/Agência Brasil:
"Uma tragédia se avizinha e voa rasante sobre as casas e as vidas de milhões de brasileiras e brasileiro". Esta é a análise da pesquisadora Ana Fonseca, ex-secretária executiva do Bolsa Família, a partir de entrevista ao Estadão de Ricardo Paes de Barros, pesquisador próximo de Moreira Franco (homem forte do vice-presidente Michel Temer). Paes de Barros disse que o Bolsa Família, que transfere renda para 13,8 milhões de famílias, está "inchado", e que deveria ter foco apenas nos 5% mais pobres, sem deixar claro se o percentual é relativo à população brasileira total ou às famílias beneficiárias do programa. O que resultaria num corte de 10,6 milhões de famílias, no primeiro cenário; ou de 13,2 famílias, no segundo

Por *Ana Fonseca, para o Jornal GGN

Navalha na carne... dos pobres

Uma tragédia se avizinha e voa rasante sobre as casas e as vidas de milhões de brasileiras e brasileiros.

Já chegam à praça as primeiras informações sobre o que poderia vir a ser o governo Temer para a área social, notadamente no Programa Bolsa Família (BF). Veiculada em matéria publicada hoje (28/04) no jornal O Estado de São Paulo, e em entrevista recente (25/04) do ex-pesquisador do IPEA Ricardo Paes de Barros, a proposta é que o BF tenha foco apenas nos 5% mais pobres, sem deixar claro se o percentual é relativo à população brasileira total ou às famílias beneficiárias do programa.

Vejamos as consequências, num ou noutro cenário. Tomando como referência os dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), referentes a março deste ano, o BF transfere renda para 13,8 milhões de famílias. Se o tal foco nos 5% mais pobres for relativo a todas as famílias brasileiras (64,7 milhões/PNAD/IBGE) significa que apenas 3,2 milhões permaneceriam no programa. Uma exclusão, portanto, de 10,6 milhões de famílias. O segundo cenário é ainda mais perverso. Se o tal foco nos 5% mais pobres for relativo ao total de famílias beneficiárias do BF (13,8 milhões), restaria apenas 0,7 milhão de famílias no programa. A exclusão saltaria para 13,2 milhões!

Essas primeiras informações disponíveis trazem uma única certeza: o BF que contribuiu para retirar da miséria dezenas de milhões de brasileiros(as), é celebrado no mundo inteiro e referência para dezenas de países, já não será mais um programa de inclusão, mas de exclusão.

Na entrevista, PB, como é conhecido o pesquisador, defende que o BF está “inchado”.

O método para “desinchar” é o seguinte: “o cara tem um certo nível educacional, mora numa casa boa e num lugar com qualidade de vida”, então não é pobre e deve ser cortado do programa, conclui. Certamente ele sabe que renda é um conceito econômico que trata de fluxo, já móveis, utensílios e características do domicílio são patrimônio, que é estoque. Essa confusão, proposital ou não, descarta a lógica da proteção permanente, pois basta que o cidadão tenha acumulado uns eletrodomésticos e tenha uma casa do Minha Casa, Minha Vida, para virar "classe média". Portanto, “toca a tua vida aí”, diz PB.

Se o provedor(a) de um grupo familiar ficou sem renda (fluxo) do trabalho, mas ele conta com um certo patrimônio (TV, computador, aparelho de som) que é o estoque, terá de se desfazer desses bens para suprir a falta de renda? Essa é a singela diferença entre renda e estoque.

A palavra-chave para “desinchar” é eficiência. Nenhuma palavra sobre taxação de fortunas, impostos sobre heranças, tributo progressivo. A suposta eficiência é dirigida aos pobres e PB deixa muito claro quem irá pagar o pato num governo Temer: “tem gente que vai sofrer”. A eficiência é alocativa, ou seja, o governo gasta com quem "não precisa", embora destine ao BF apenas 0,5% do PIB e apesar de cada R$1 investido no programa adicionar R$1,78 ao PIB, segundo o IPEA.

O empenho nos cortes faz esquecer que 3,5 milhões de famílias já saíram do BF, resultado de rotinas de revisão/averiguação cadastral e de desligamentos voluntários.

Em nenhum momento o entrevistado menciona a população rural, justamente onde se concentra uma parcela significativa da população mais pobre, tanto em termos monetários quanto multidimensionais. Irão acabar com o PRONAF e o MDA? A inclusão produtiva rural será extinta? A ideia é que os jovens rurais consigam um trabalho formal?  Nada de agricultura familiar?  A intenção é estimular a emigração?

A abordagem sobre o PRONATEC beira ao delírio. Barros diz que não podem ser ofertados cursos “às cegas”. Por isso faz a inacreditável proposta de entregar um cartão a quem procura emprego para, após encontrar uma vaga, fazer o curso apropriado. Ele desconhece a existência de mesas de pactuação locais, com os agentes econômicos, para identificação das demandas do mercado de trabalho e oferta dos cursos.

Serei repetitiva: Uma tragédia se avizinha e voa rasante sobre as casas e as vidas de milhões de brasileiras e brasileiros.

A América Latina e o Caribe (ALC) já passaram por uma experiência semelhante.  Na década de 1980 e 1990, a maioria dos países da região enfrentou uma crise econômica severa que se manifestou na redução do Produto Interno Bruto e em taxa de inflação e desvalorização sem precedentes. A receita aplicada foi chamada de “reformas estruturais˜. O resultado foi que a população pobre de 18 países da ALC saltou de 40,5% para 44%, entre 1980 e 2000, e a extrema pobreza se manteve incólume: 18,6%.

As reformas significaram privatização de empresas e serviços públicos, recortes no emprego público, alterações substantivas na previdência social, nos sistemas de saúde etc. É por ponte semelhante que querem jogar a todos e a nossos direitos conquistados. É o caminho de volta para o Mapa da Fome.

Paes de Barros esteve ausente da formulação do BF, seja no governo de transição em novembro e dezembro de 2002, seja na Câmara de Políticas Sociais, instalada em abril de 2003, ou na equipe encarregada de apresentar a proposta de unificação que deu origem ao BF. Mesmo assim, o entrevistado sempre foi – reiteradamente – um entusiasta que não poupou elogios ao programa. Por que razões as fortes críticas de “inchaço”, agora?

Indagado sobre contatos recentes com Moreira Franco, homem forte do vice-presidente Michel Temer, PB foi evasivo: “não estou muito conectado com o mundo”. Não é verdade, mas é gracioso.


*Ana Fonseca é pesquisadora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Unicamp. Foi Secretária-Executiva do Programa Bolsa Família (2003) e Secretária Extraordinária do Plano Brasil Sem Miséria (2011).

do 247

Advogada Golpista impicha o Temer também Qua, qua, qua !

jana____phixr.jpg
contorcionista dra Janaina, que faz dupla com Miguel Reale - o filho do fascista-integralista  - bem que poderia trabalhar no Globo Esporte, num quadro de calistenia indu e relaxamento Big Sur. 

Porém, de esperta ela não tem nada.

Caiu numa cilada do senador Randolfe e concordou com a tese inequívoca: se Dilma pedalou, o Temer, também !

Ou o TSE vai provar que o Temer nunca foi vice da Dilma ?

Qua, qua, qua !

No Portal O Tempo:

Randolfe engana Janaína e faz com que ela apoie impeachment de Temer


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) esperou até 1h da manhã para poder pregar uma peça na autora do pedido de impeachment, Janaína Paschoal, na sessão dedicada a ouvir os denunciantes. Ele fez uma explanação apresentando a edição de decretos de créditos suplementares específicos e pediu, em seguida, a opinião de Janaína sobre essas atitudes.

A jurista defendeu que os créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional configuram crime de responsabilidade e devem ser punidos com o impeachment. "Muito bem, fico feliz com sua opinião, porque a senhora acabou de concordar com o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Essas ações que eu li foram tomadas pelo vice", disse Randolfe.

A professora ficou constrangida e tentou se explicar. 

(...)

do conversaafiada

Lindbergh a Anastasia: vai condenar por crime que você cometeu? Anastasia não cumpriu a meta um ano sequer!

Lindbergh Farias e Antonio Anastasia
Lindbergh a Anastasia: "os senhores sabem que não têm autoridade para afastar a presidenta"

O Conversa Afiada reproduz vídeo publicado pelos Jornalistas Livres no Twitter:

"V. Exª quer cassar a presidenta por algo que o senhor fez como governador?" 

A pergunta de Lindbergh a Anastasia:

Mino: barões da mídia praticam a propaganda Não praticam jornalismo

SURFISTA DO GOLPE - Temer prepara-se a comandar um governo ilegítimo e o país oferece ao mundo um espetáculo ao mesmo tempo trágico e ridículo

Direto do fechamento, nosso diretor de Redação Mino Carta comenta a edição 899 de CartaCapital que começa a circular nas bancas, tablets e celulares.

Caiado tenta fazer graça e toma bofetada de Cardozo

Cardozo repudia tese do conjunto da obra para julgar Dilma

Durante sua participação na Comissão Especial do Impeachment, nesta sexta-feira (29), Fátima indagou o ministro da Advocacia Geral da União, José Eduardo Cardozo, se o chamado “conjunto da obra”, argumento que tem sido utilizado pela oposição para tentar incriminar a presidenta Dilma, encontra respaldo no ordenamento jurídico brasileiro para caracterizar crime de responsabilidade. “Virou moda nesta comissão defender o impeachment da presidenta Dilma em virtude dessa aberração jurídica”, declarou.
Em resposta, Cardozo declarou que o chamado “conjunto da obra” é um argumento do posicionamento político da oposição. “Nós não temos nenhum crime de responsabilidade configurador dessa dimensão global, até porque a Constituição fala que tem que haver um ato formal do Presidente, e não uma percepção política abstrata. Não há impeachment por percepções políticas abstratas, não há impeachment por conjuntos de obras que passem por uma leitura política. O impeachment decorre fundamentalmente de um ato, de um ato jurídico que qualifica o atentado à Constituição e que é tipificado pela lei”, explicou.
Fátima também denunciou que o relator do processo de Impeachment, senador Antonio Anastasia, praticou pedaladas durante sua gestão no governo de Minas Gerais. “ O senhor utilizou de muita contabilidade criativa quando era governador de Minas Gerais, tanto é que os documentos do Tribunal de Contas do seu Estado e de outras instâncias comprovam que infelizmente o Senhor não cumpriu preceitos constitucionais sagrados, como a destinação de 12% para a saúde e 25% para a educação”, disse.
A senadora Fátima Bezerra questionou também o ministro se, caso os frágeis argumentos apresentados pela denúncia sejam acatados pelo Senado Federal, não seria aberto um precedente perigoso para criminalizar estados e municípios que costumam usar esses mecanismos de reorganização orçamentária. Em resposta, o ministro da AGU afirmou que, caso o impeachment seja aprovado, se abrirá uma jurisprudência delicadíssima, pois o Brasil passará a ser um País cuja estabilidade presidencial – e isso vale para governos e prefeituras – foi colocada em xeque. “O impeachment será, daqui para a frente, um instrumento de oposição e que, claro, será utilizado em todo o Brasil. Toda a situação de falta de governabilidade ou de instabilidade legislativa poderá dar margem a isso”.
Fátima declarou ainda que, no Brasil, há uma tentativa de criminalizar operações orçamentárias simples e legais, que não desrespeitam a lei orçamentária nem os decretos de contingenciamento. “Nós estamos aqui discutindo seis decretos de suplementação orçamentária publicados em 2015, um ano em que o Congresso Nacional revisou a meta fiscal e que o governo federal respeitou a meta revisada. O ex-presidente Fernando Henrique publicou 100 decretos de suplementação orçamentária somente no ano de 2001, chegando inclusive a desrespeitar a meta fiscal. Portanto, o PSDB sabe que não há crime de responsabilidade, que o maior crime que pode vir a acontecer é um impeachment sem base legal”, enfatizou.
Temer
Em seus questionamentos, a senadora ainda perguntou ao advogado-geral da União se, caso a presidenta Dilma fosse condenada pelo crime de responsabilidade com base na edição de decretos de suplementação orçamentária, o vice-presidente, Michel Temer, que também assinou tais decretos, poderia ser condenado pelo mesmo crime. Em resposta, Cardozo disse que não iria comentar esse assunto por razões ético-profissionais, já que existe um processo de impeachment em curso na Câmara contra o vice-presidente e, caso seja da vontade de Temer, a Advocacia-Geral da União poderia vir a defendê-lo.
Fátima elogiou a postura do advogado-geral da União. “Ao contrário dos denunciantes, que agem de forma flagrantemente partidária, o ministro Cardozo demonstrou que é imparcial e que age no estrito cumprimento do dever”.

COMISSÃO DO IMPEACHMENT: FÁTIMA REBATE DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS CONTRA DILMA

Durante sua fala na Comissão Especial do impeachment nesta sexta-feira (29) a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) discutiu com o senadora Antônio Anastasia por ser o relator do processo de impeachment por supostas "pedaladas fiscais" que ele mesmo praticou reiteradas vezes enquanto governador de Minas Gerais pelo seu partido, PSDB. O debate foi acirrado e Fátima sugeriu uma "análise de consciência" por parte do senador pelo risco de aplicar dois pesos e duas medidas contra Dilma, diferente do que teria sido aplicada contra ele.

Mineiro alerta para perigos do “Plano Temer”

Em entrevista à Rádio 98 FM, na última quinta-feira (28), o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) denunciou os riscos aos trabalhadores brasileiros contidos na agenda econômica do PMDB, chamada de “Ponte para o Futuro”, que deve ser adotada caso o golpe prospere e a presidenta Dilma Rousseff seja substituída pelo vice Michel Temer. Ele citou, entre outros pontos, que o plano prevê o fim da vinculação constitucional do percentual aplicado à saúde e à educação, fim do reajuste real do salário mínimo e o fim de programas sociais como o Bolsa Família. Confira abaixo:

Deputada Zenaide Maia recebe homenagem do Comitê de Juristas pela Democracia

Deputada Zenaide Maia recebe homenagem do Comitê de Juristas pela Democracia
A deputada federal Zenaide Maia (PR/RN) foi homenageada nesta sexta-feira (29) pelo Comitê de Juristas pela Democracia em um almoço de adesão, realizado no restaurante Maturí, em Natal. Ao falar para os juristas sobre sua posição em defesa da democracia, a deputada foi aplaudida por várias vezes.



O advogado Alex Maia, representando o Comitê de Juristas, falou sobre o motivo da homenagem e fez comentários sobre atual situação do País, além de agradecer a deputada a sua posição em defender a democracia.



Durante sua fala, a deputada relembrou as agressões que sofreu em frente sua residência e agradeceu pela homenagem. “Eu como deputada federal quero dizer que o meu direito só vai até onde começa o dos outros. É uma felicidade saber que como eu existem milhares de brasileiros a favor da democracia. Uma democracia que muita gente perdeu a própria vida para poder conseguir”, disse Zenaide Maia.



Presentes ao evento, o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PR), o vereador de Natal, George Câmara, o vereador de São Gonçalo, Eraldo Paiva (PR), o colunista social, Paulo Macedo, representantes da Frente Brasil Popular, além de advogados, promotores e servidores do judiciário do Estado.

do politicaemfoco

Vícios trazidos da Câmara tornam processo de impeachment nulo, diz Cardozo no Senado

Cardozosenado
Em defesa da presidenta Dilma Rousseff na comissão do Impeachment no Senado Federal, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse nesta sexta-feira (29) que os diversos problemas do processo na Câmara dos Deputados acabaram trazendo sua nulidade, e que o Senado tem o dever e o poder de analisar essa questão.

Citando a Corte Interamericana de Direitos Humanos, Cardozo lembrou que os deputados não deveriam declarar seus votos antecipadamente, pois isso traria prejuízos à imparcialidade do processo.

“Na Câmara, vários parlamentares declararam que votariam a favor ou contra o impeachment. Havia painel diário nos jornais. Isso fere a imparcialidade estrutural, implica pré-julgamento”, lembrou.

Além disso, o AGU defende que não poderia ter havido orientação partidária nem fechamento de posição política, incluindo ameaça de expulsão de membros do partido. “Houve [essa situação] dos dois lados, mas isso não poderia ter ocorrido”, disse Cardozo, que também criticou as declarações dadas pelos parlamentares. “A maior parte dos parlamentares não disse nada das razões que votaram no processo. Votou-se por tudo, menos pelos fatos do processo.”

Cardozo lamentou a precipitação de se realizar o processo de impeachment antes de que o Tribunal de Contas da União fizesse o julgamento das contas da presidente referentes ao ano de 2015, onde são alegadas as irregularidades.

“Me parece claro que a precipitação em fazer o processo de impeachment sem antes fazer o julgamento das contas da presidente, sem o parecer do TCU, é caracterizador de um desejo político, puramente político do afastamento da presidente, o que é inaceitável no presidencialismo”, avaliou.

Na avaliação do AGU, o Senado não pode aceitar um processo com tantos problemas e, caso o faça, será consumado um golpe. “Que se faça a discussão política, que no momento certo se vá às urnas, mas que não se viole a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Porque a se consumar esse processo, não é um impeachment realizado dentro da legitimidade democrática. É um golpe de estado”, afirmou.

Com informações do Portal Brasil

Dilma: garantimos programas sociais como o Plano Safra

Presidenta Dilma afirmou, nesta sexta (29), durante assinatura de prorrogação de permanência de profissionais do Mais Médicos, que o processo que está em curso é golpe porque não se trata de impeachment, mas de uma eleição indireta daqueles que não tiveram votos nas urnas

Dilma diz que acusação contra si é ridícula e que impeachment é, na verdade, “eleição indireta

29042016-_TUK1216-Editar
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (29), que se orgulha de ter ampliado os investimentos em programas sociais, como o próprio Mais Médicos. Ela criticou propostas que preveem redução dos investimentos em políticas públicas, como essa. E classificou como ridícula a acusação que sofre no processo de impeachment.

“Qualquer um que proponha fazer ajuste fiscal reduzindo direitos da população está propondo um grande retrocesso. Muito pior ainda se ousar eliminar a vinculação obrigatória nos gastos em saúde previstos na emenda 29 da Constituição. Além de rasgar nossa lei maior, fere os direitos básicos do povo brasileiro”, garantiu a presidenta. “Este processo em curso se trata de uma eleição indireta coberta com o manto do impeachment.”

O alerta foi feito durante assinatura de Medida Provisória que permite a prorrogação da permanência de profissionais brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos, Segundo Dilma Rousseff, é obrigação de um presidente eleito pela população ampliar direitos básicos, como o acesso a educação e saúde.

“Nós ampliamos, sim, os gastos em saúde. A emenda 29 da Constituição tem sido característica de todos os governos nos últimos anos”, explicou.

A presidenta questionou as tentativas de tirar seu mandato e comprometer os importantes avanços sociais conquistados nos últimos anos.

“A minha luta não é só para manter meu mandato, é para garantir e preservar conquistas históricas da população brasileira, como é o Mais Médicos, como é o SUS. e para garantir que a democracia tenha um sentido substantivo. Eu tenho clareza que é muito importante que a gente perceba que conquistas sociais, programas de crescimento e ferimento à democracia estão sendo praticados neste momento no Brasil. Acredito que ter clareza disso é algo que nós devemos, para o presente e para o futuro, porque eu tenho certeza que a democracia será sempre o lado certo da história”.

Prorrogação do Mais Médicos mostra que estamos de olho nos interesses da população, afirma Dilma

Dilma posa para fotos com médicos estrangeiros. "“Hoje nós chegamos a 18.240 médicos em atividade, em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas. Nós sabemos que, ano a ano, as evidências de que o Mais Médicos é um programa que vai se transformando, sobretudo, em política de Estado”, disse ela. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta sexta-feira (29), Medida Provisória que permite a prorrogação da permanência de médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos. De acordo com a presidenta, a autorização vai garantir a continuidade do atendimento básico de saúde a quase 63 milhões de brasileiros.

A presidenta lembrou que a criação do Mais Médicos, em 2013, tinha a proposta de reparar uma deficiência histórica no país que era a insuficiência de médicos, sobretudo nas regiões mais remotas do Brasil. “Hoje nós chegamos a 18.240 médicos em atividade, em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas. Nós sabemos que, ano a ano, as evidências de que o Mais Médicos é um programa que vai se transformando, sobretudo, em política de Estado”, destacou.

Dilma agradeceu o apoio recebido de entidades que contribuíram para a implementação do programa Mais Médicos, como associações de municípios. “Foram agentes que conscientizaram a todos da importância desse programa Mais Médicos ser um programa que nós tivéssemos a coragem de realizar, porque era preciso coragem sim, para fazê-lo. Nós tínhamos pensado muito bem nas consequências [do programa], e elas são muito importantes, porque as consequências estão expressas na saúde da população brasileira, na garantias da atenção básica”, salientou.

Com a prorrogação, a presidenta afirma que o governo vai garantir um horizonte adequado para a atuação dos profissionais que vieram “na primeira hora ajudar o Brasil”. “Tantos êxitos, em menos de três anos, mostram a importância para nós da prorrogação desta medida. Agimos preventivamente para que a saúde do nosso povo continue recebendo atenção necessária e os vazios assistenciais, os vazios onde não se via médico, não voltem a existir. Com essa medida, estamos de olho nos interesses da população”, garantiu a presidenta.

FHC depõe à PF sobre envio irregular de recursos ao exterior

FHC nega todas as acusações.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (29). Mesmo sem ter foro privilegiado, o ex-presidente foi ouvido no prédio de sua instituição em São Paulo, na Lapa, zona Oeste. Ele prestou depoimento na investigação que apura o envio ilegal de recursos ao exterior por meio da empresa Brasif Exportação e Importação e sobre suposta residência no exterior não declarada.

A remessa ilegal de valores ao exterior foi relatada pela jornalista Mirian Dutra, ex-amante de FHC, em fevereiro deste ano em entrevista à imprensa. Mirian disse que as remessas teriam sido realizadas entre 2002 e 2006 para custear suas despesas em Portugal, onde morava com suposto filho de FHC. 

Segundo Mirian, o dinheiro que ela recebia da Brasif seria de FHC, que teria depositado US$ 100 mil na conta da empresa. 

Durante o governo de Fernando Henrique (1995-2002), a empresa explorou os free shops (lojas com isenção de impostos) de aeroportos brasileiros. 

Dois inquéritos

Em depoimento à polícia, FHC tratou de dois inquéritos. O que investiga a remessa ilegal de dinheiro para Mirian no exterior e a outra investigação que aborda a suposta propriedade de imóveis no exterior, que não teriam sido declarados por Fernando Henrique à Receita Federal. 

FHC teria chegado à PF por volta das 14h e foi ouvido pelo delegado João Tiago Pinho. O ex-presidente não saiu da PF pela porta da frente. Segundo a assessoria da PF, FHC usou a prerrogativa de ser ex-presidente para poder sair de forma mais discreta do prédio.

Segundo seu advogado, Sérgio Bermudes, o ex-presidente negou todas as acusações.


Do Portal Vermelho

Temer não poderá nomear ministros, caso Dilma se afaste para defesa

 
Vice-presidente não pode nomear novo ministério, em caso de afastamento da presidenta da República para se defender no processo de impeachment no Senado Federal.

Por Jorge Rubem Folena de Oliveira*

Na hipótese de o Senado Federal aceitar o pedido de abertura do processamento de impeachment da Presidenta Dilma Roussef, é necessário esclarecer à opinião pública que:

1) Dilma Roussef não deixará de ser a Presidenta da República Federativa do Brasil, pois o que terá início é somente o julgamento do pedido de seu afastamento do cargo, pelo Senado Federal, sob a presidência do Presidente do Supremo Tribunal Federal (artigo 52, I e seu parágrafo único da Constituição). Esse afastamento deverá ocorrer em respeito ao devido processo legal, ao contraditório, à ampla defesa e à presunção de inocência (artigo 5.º, LIV e LV e LVII, da Constituição).

2) Aceito o prosseguimento do processo de impeachment, inicia-se o julgamento, durante o qual a Presidenta da República apenas ficará suspensa das suas funções (artigo 86, parágrafo 1.º , II, da Constituição). Ou seja, a Constituição não diz que o seu governo estará destituído. O governo eleito permanece, com os ministros nomeados pela Presidenta, que devem permanecer até o julgamento final do processo de impeachment. Da mesma forma, a Presidenta da República deverá continuar ocupando os Palácios do Planalto e da Alvorada, de onde somente deverá sair se o Senado Federal vier a condená-la. Sendo certo que a Presidenta retomará as suas funções, caso o Senado não a julgue em até 180 dias (art. 86, parágrafo 2.º, da Constituição Federal).

3) As funções e atribuições do Presidente da República estão previstas no artigo 84 da Constituição Federal e dentre elas constam: nomear e exonerar ministros de Estado; iniciar processo legislativo; sancionar leis, expedir decretos, nomear ministros do Tribunal de Contas etc.

Prestados estes esclarecimentos, é importante salientar que o vice-presidente da República somente substituirá o presidente no caso de seu impedimento ou o sucederá em caso de vacância do cargo presidencial. Além disso, o vice-presidente auxiliará o presidente quando convocado por este para missões especiais. É o que dispõe o artigo 79 da Constituição Federal. Suspensão de atribuições não implica impedimento ou sucessão por vacância. São três hipóteses distintas.

Ora, o impedimento presidencial somente ocorrerá caso haja condenação por 2/3 dos Senadores da República, depois de concluído todo o devido processo legal; só então se dará a hipótese da perda do cargo, com a inabilitação, por 8 anos, para o exercício de função pública. (Artigo 52, parágrafo único)

A substituição do(a) presidente(a) da República somente ocorrerá no caso de condenação definitiva no processo de impeachment (depois de esgotadas todas as etapas do impedimento) e em caso de vacância por morte ou renúncia.

Ressalte-se que impedimento não é a mesma coisa que suspensão das funções, pois esta não tem o condão de retirar o status de presidente da República.

Portanto, o vice-presidente somente sucederia a presidenta Dilma, e só então poderia constituir um novo governo, nos casos de condenação definitiva por impeachment (impedimento), ou havendo vacância por morte ou renúncia.

Fora disto, não existe possibilidade constitucional de o vice-presidente constituir um novo governo, com a nomeação de novos ministros, na medida em que o Brasil ainda tem uma Presidenta eleita pela maioria do povo brasileiro, que apenas estará afastada das suas funções para se defender das acusações no Senado Federal.

Então, o que vem sendo veiculado pela imprensa tradicional é mais uma tentativa de implantar o golpe institucional no Brasil, com o estabelecimento de um ilegítimo governo paralelo. Assim, por meio de factóides, tem sido anunciado que o vice-presidente nomeará ministério e já teria um plano de governo, anunciado em 28 de abril de 2016, que não procura esconder seus objetivos de redução dos direitos trabalhistas e previdenciários, além de cortar programas sociais, como o Bolsa família.

Sendo assim, claro está que o vice-presidente não tem atribuição para instituir novo governo nem nomear ou desnomear ministros de Estado e, desta forma, deverá se limitar a aguardar, em silêncio e com todo o decoro possível, o resultado final do julgamento do impedimento, no Palácio do Jaburu, sua residência oficial.

* Jorge Rubem Folena de Oliveira é advogado constitucionalista e cientista político 

 Fonte: GGN

Acidente de moto deixa blogueiro ferido entre Passagem e Brejinho, RN

Um acidente de moto deixou um homem ferido no início da noite de quinta-feira (28), na rodovia RN-160 entre  Passagem e Brejinho, no Agreste do Rio Grande do Norte. A vítima foi identificada como Mozone, blogueiro e comunicador da cidade de Passagem.

Segundo informações repassadas ao VNT, por volta das 18:30 horas, ele perdeu o controlo da moto, bateu em uma cerca  e acabou se machucando ao cair do veículo. O acidente aconteceu quando o mesmo  ia na rodovia em direção à Brejinho.

Mazone teve várias escoriações pelo corpo e levado para o hospital da cidade de Brejinho.

REDECON Espaço da Construção


Cunhado de Capez ameaçou jornalista da Carta Capital

:
O advogado Rogério Auad Palermo, cunhado do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), fez ameaças a um repórter da revista "Carta Capital" que cobre a máfia da merenda, no qual o deputado é investigado; a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo divulgou uma nota em que critica a atitude de Palermo; "Seu objetivo não parece ser buscar reparação ou contestar qualquer informação da reportagem, mas intimidar o profissional e, pela força, censurar a revista 'Carta Capital'", afirma a nota; em um e-mail, segundo a revista, Palermo escreveu: "'Eu fiz 25 anos de karatê e sempre apliquei isto na minha vida. Olha dá certo. Derrubava caras de 120 kilos praticamente com olhar!!'"

247 - O advogado Rogério Auad Palermo, cunhado do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), fez ameaças a um repórter da revista "Carta Capital" que cobre a máfia da merenda, no qual o deputado é investigado.
Nesta quarta-feira (27), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo divulgou uma nota em que critica a atitude de Palermo. "Seu objetivo não parece ser buscar reparação ou contestar qualquer informação da reportagem, mas intimidar o profissional e, pela força, censurar a revista 'Carta Capital'", afirma a nota.
De acordo com a revista, as intimidações ao repórter Henrique Beirangê começaram após a publicação de uma reportagem sobre a abertura de mais de 20 empresas por familiares de Capez.
Em um e-mail, segundo a revista, Palermo escreveu: "'Eu fiz 25 anos de karatê e sempre apliquei isto na minha vida. Olha dá certo. Derrubava caras de 120 kilos praticamente com olhar!!'"
Posteriormente, em mensagem por celular, ainda de acordo com a revista, Palermo escreveu que precisava conversar com o repórter, e concluiu o texto com o número do prédio e do apartamento onde o jornalista mora.
A revista afirmou que o repórter registrou um boletim de ocorrência de ameaça.
"Não deixaremos de divulgar informações de interesse da população em hipótese alguma. Tais ameças apenas reforçam a certeza de esse é o caminho que devemos seguir", afirma o jornalista.
A reportagem da Carta Capital pode ser acessada aqui.

1º de maio – Dia de Luta

A manifestação do dia 1º de maio em Natal, realizada pela Frente Brasil Popular, terá concentração na Praça das Flores, em Petrópolis, a  partir das 09 horas. Em seguida, os trabalhadores e trabalhadoras seguirão em caminhada até a Praia do Meio, onde um ato de rua encerrará o ato.
O 1º de maio consistirá em ato de resistência contra o Golpe em curso no país e contra os planos do eventual governo Temer, sintetizados no documento Ponte para o futuro.
No 1º de maio, a FBP vai reforçar o diálogo com a sociedade: de que impeachment é golpe sem crime de responsabilidade.
13062384_930478170384002_6766342362350764326_n

Lutar contra o golpe e pela democracia é a única opção que nos resta para impedir retrocessos nas áreas trabalhista e social. Um dos objetivos dos golpistas é o ataque às conquistas dos últimos anos. Basta olhar o documento Uma Ponte Para o Futuro

Lutar contra o golpe e pela democracia é a única opção que nos resta para impedir retrocessos nas áreas trabalhista e social. Um dos objetivos dos golpistas é o ataque às conquistas dos últimos anos. Basta olhar o documento "Uma Ponte Para o Futuro" (www.bit.ly/PlanoDosGolpistas), elaborado pelo PMDB, e ver o que lá está escrito.
O programa prevê, por exemplo, o fim do aumento real do salário mínimo ao falar sobre o “fim de todas as indexações, seja para salários, benefícios previdenciários e tudo o mais” (p. 10).

Já em relação à Previdência, o documento afirma ser "indispensável que se elimine a indexação de qualquer benefício ao valor do salário mínimo” (p. 12) e prevê a ampliação da idade mínima para a aposentadoria para "uma idade que não seja inferior a 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres" (p. 12).
A retirada de direitos dos trabalhadores garantidos na CLT também é outro ponto preocupante do Uma Ponte Para o Futuro. Segundo o documento, é necessário "permitir que as convenções coletivas prevaleçam sobre as normas legais” (p. 19).
O Plano dos Golpistas ameaça duramente os benefícios sociais conquistados pelos brasileiros desde o governo Lula em 2004, como o programa Bolsa Família. Eles acreditam que o “Brasil gasta muito com políticas públicas” (p. 19) e que nos últimos anos “o Governo Federal cometeu excessos, seja criando novos programas, seja ampliando os antigos” (p. 5).
Acrescente-se a estes pontos a intensão de acabar com as vinculações dos percentuais mínimos obrigatórios para a educação e a saúde (p. 9), a volta da política de privatizações dos ativos e da Petrobras (item d, p. 18) e as modificações relacionadas aos procedimentos para licenciamentos ambientais (item k, p. 19), entre outros pontos, e já teremos motivos de sobra para ir às ruas combater os golpistas.
Mineiro

Mineiro convida os trabalhadores a participarem do ato de domingo (1), às 9h

Mineiro convida os trabalhadores a participarem do ato de domingo (1), às 9h, na Praça das Flores. "Este ano, mais do que nunca, será uma data de luta. Você, trabalhador, trabalhadora, sabe mais do que qualquer outra pessoa, o que está em jogo no nosso país".

Em 2015, governo Dilma abriu 1,6 milhão de vagas em universidades



Em 2015, governo Dilma abriu 1,6 milhão de vagas em universidades

 Nesta quinta-feira (28) celebra-se o Dia da Educação e o Brasil tem muitos avanços para comemorar. A oferta de vagas disponibilizadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff no Ensino Superior atingiu 1,586 milhão de oportunidades para estudantes de todo o Brasil, ao longo de 2015 e no primeiro semestre de 2016. Já na educação profissional e tecnológica, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do governo federal ofertou 1,3 milhão de vagas em 2015. Além disso, o programa Ciência sem Fronteiras atingiu ano passado a meta de conceder 101 mil bolsas de estudos no exterior nos quatro anos desde sua criação
brasil-de-resultados-educação-prouni-fies
Conheça os avanços do governo da presidenta Dilma Rousseff na área da educação:
Ensino Superior
Em 2015 e no primeiro semestre de 2016, o governo federal abriu 1,586 milhão de vagas no Ensino Superior em todo o Brasil. Só pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que oferece crédito para os estudantes em universidades e faculdades privadas, foram 564.279 novas vagas.
Outras 532.719 foram ofertadas pelo Programa Universidades Para Todos (Prouni), que dá a oportunidades de cursar universidades privadas com bolsas de até 100%. E 489.085 vagas foram distribuídas nas universidades federais por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Desde 2003, mais de 9 milhões de pessoas concluíram o Ensino Superior. Em 2014, 35% dos formandos avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) foram os primeiros da família a chegar à universidade.
PROUNI RECORDE
Enem
Principal porta de acesso ao Ensino Superior, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 contou com a participação total de 5,7 milhões de brasileiros. Além disso, 45 mil inscrições no Enem 2015 foram de pessoas privadas da liberdade.
A partir de 2016, os candidatos que prestam o Enem podem se preparar gratuitamente para as provas com o Hora do Enem, espaço interativo criado pelo Ministério da Educação que permite aos candidatos fazer simulados on-line, acompanhar aulas em canal de vídeos por demanda, conhecido por streaming, questões de Exames anteriores comentadas por professores, além de criar um plano de estudos próprio.
Segundo-dia-de-provas-do-Enem-2014-em-Brasilia-foto-Elza-Fiuza-Agencia-Brasil_201411090001
Pronatec
No intuito de reforçar a qualificação da mão de obra no Brasil, o governo Dilma ofertou, em 2015, 1,3 milhão de vagas de educação profissional e tecnológica por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Para 2016, outras 2 milhões de vagas serão disponibilizadas.
Desde 2011, foram mais de 9 milhões de matrículas, entre cursos técnicos e de formação inicial e continuada, com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta dos cursos de educação profissional e tecnológica do País.
O Pronatec mostrou na prática que dá resultado. O Brasil foi o campeão da 43ª edição da WorldSkills Competition, maior prova prática para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo. Os 11 jovens brasileiros que ganharam medalha de ouro fizeram cursos oferecidos pelo Pronatec.
Ao todo, foram 35 medalhas, o melhor resultado da história do País na competição. Além das premiações nas provas realizadas em 2015, o Brasil conquistou 18 certificados de excelência, com total de 99 pontos, à frente da Coreia do Sul e de Taiwan, que garantiram o segundo e o terceiro o lugar, respectivamente.
Dilma-e-ex-aluno-Curso-Técnico-Joalheria-joias-Leonardo-Fonseca-Rodrigues-Pronatec-lançamento-2016-Foto-Roberto-Stuckert-FilhoPR
Pronatec Jovem Aprendiz
O governo lançou o Pronatec Jovem Aprendiz, com o objetivo de conceder vagas para estudantes em pequenas e micro empresas e dar suporte ao aprendizado com cursos técnicos gratuitos em instituições credenciadas no Pronatec.
As vagas são espalhadas por 81 municípios com alto índice de violência e vulnerabilidade social, selecionados com base no Mapa da Violência. Os jovens ficam inseridos no mercado de trabalho e, com qualificação adequada, aumentam as chances de garantir o emprego após o tempo de aprendizagem.
jovem_aprendiz-foto-ebc
Ciência sem FronteirasEm 2015, o Programa Ciências sem Fronteiras atingiu a meta de conceder 101 mil bolsas de estudos no exterior nos quatro anos desde sua criação. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação, no final do ano passado, aproximadamente 24 mil estudantes frequentavam cursos de graduação e pós-graduação com a bolsa do governo.
ciência-sem-fronteiras-foto-universidadeSãoFrancisco
Creches e pré-escolas
O governo federal concluiu 598 unidades de educação infantil em 2015. As obras fazem parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que já entregou 3.089 creches e pré-escolas em todo o País, com investimento total de R$ 3,2 bilhões.
Em 2016, já foram concluídas mais 49 unidades. A perspectiva é de que cerca de 480 unidades, que estão com mais de 75% de execução da obra, sejam concluídas até o final desse ano.
criancas-creches-foto-ana-nascimentoMDS
da Agência PT

Nobel da Paz compara impeachment a golpes em Honduras e Paraguai

Em visita à presidenta Dilma Rousseff na manhã desta quinta-feira (28), no Palácio do Planalto, o prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, comparou o processo de impeachment que acontece no Brasil aos golpes de Estado que aconteceram em Honduras, em 2009, contra Manuel Zelaya, e Paraguai (2012), que depôs Fernando Lugo. Esquivel veio ao Brasil exclusivamente para prestar solidariedade à presidenta.

“Nós chamamos de golpe brando. Em Honduras e no Paraguai também utilizaram os meios de comunicação para desacreditar os presidentes, e depois expulsá-los“, disse.

Segundo o Prêmio Nobel, o impeachment, caso aprovado, será um imenso retrocesso não só para o Brasil, mas também para a América Latina. “Todos os países que têm pensamentos próprios e querem fazer mudanças sociais são vítimas desta política, que trata de romper o processo democrático.”

Esquivel afirmou que, em regimes democráticos, problemas devem ser resolvidos por meio de diálogo, e não por golpes de Estado. “Não se pode tirar uma presidenta que manteve a ética e a responsabilidade que não é acusada de corrupção“.

The Way Out For Brazil, and For Us

Brasília- DF 27-04-2016 Manifestação contra Temer, Cunha e impeachment em frente ao congresso. Foto Lula Marques/Agência PT
Photo: Lula Marques

by Colin Mansell, at The Net Projection

Brazil is tied up or blocked, by a group of people who have attempted a coup against democracy, but  who feel threatened by the truth. If they were to act honestly, to tell the truth of what is going on, the current legislation would put them in prison for a very long time.

They have conspired to overthrow a democratically elected government and have committed a variety of crimes against the economy, stolen from the public purse, and others.

The only way out is for them to be given a pardon in exchange for telling the truth of what has taken place behind closed doors in the offices whereby they arranged for this attempted coup to unfold.

They hold many of the reigns of power and have their hands on the many of the levers of power and wish to take over what they still lack in order to safeguard their own freedom. They are reacting like untamed animals in their own self-defence, quite understandably, although their machinations are grotesque to an outside onlooker, as exemplified by the vote in the lower house of the Brazilian Congress to impeach the current democratically elected President, Dilma Rousseff.

Other examples are the spat in the Guardian reader’s letters column about the oligopolist media in Brazil and the leaked announcement of the expected conviction of a Brazilian Worker’s Party member, José Dirceu, by the Lava Jato operation, even before the defence has been heard. It was this operation that led to this confrontation between the government and a cabal of plotters seeking to overthrow the government. The coup plotters and perpetrators are displaying an increasing level of desperation, exactly because they are the ones whose privileges are threatened by both the truth and by democracy.

The way out for Brazil, and for any country that finds itself in a similar position, such as the UK and the USA, is to announce a Truth Commission, pressured by public opinion, that would allow all participants to come forward and to tell the truth in exchange for walking free. These people would have to open their bank accounts wherever these may be held, in their own country or in tax havens, giving full account of their actions, and having to return all monies from illicit activities.

Claims to have rule of law of a democratic state have been shown to be ridiculous, in Brazil, in the UK and the USA. There is no shortage of examples if anyone is to take five or ten minutes thinking about it. However, those in power are obviously doing everything in their power to avoid being discovered and only we can stop them, by implementing the proposal I put forward above. It is really just common sense.

do ocafezinho

Paulo Teixeira: Governo Temer é um governo ilegal, fruto do golpe, traição e conspiração

PT NÃO RECONHECERÁ GOVERNO ILEGÍTIMO

Na tribuna da Câmara, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) denunciou o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e foi enfático ao dizer que o PT e a sociedade brasileira não reconhecerão um governo ilegítimo que não veio das urnas.

‪#‎NaoVaiTerGolpe‬

do ocafezinho

Gravação mostra procuradores da “Lava Jato” tentando induzir depoimento

vaza-jato
Charge: Luiz Muller Blog

por Marcos Vasconcellos, no Consultor Jurídico

Ameaçar testemunhas com o intuito de influenciar o resultado de uma investigação criminal configura crime de coação no curso do processo, previsto no artigo 344 do Código Penal, já decidiu o Supremo Tribunal Federal. No entanto, é difícil imaginar qual é o possível desfecho quando a atitude é do próprio Ministério Público Federal.

Ameaças veladas, como “se o senhor disser isso, eu apresento documentos, e aí vai ficar ruim pro senhor”, que poderiam estar em um filme policial, foram feitas em plena operação “lava jato”. E em procedimento informal, fora dos autos.

O cenário é uma casa humilde no interior de São Paulo. Quatro procuradores batem à porta e, atendidos pelo morador — que presta serviços de eletricista, pintor e jardinagem em casas e sítios—, começam a questionar se ele trabalhou no sítio usado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se conhece um dos donos do imóvel, o empresário Jonas Suassuna. Ao ouvirem que o homem não conhecia o empresário nem havia trabalhado no local, começam o jogo de pressões e ameaças:

Procurador: Quero deixar o senhor bem tranquilo, mas, por exemplo, se a gente chamar o senhor oficialmente pra depor daqui a alguns dias, e você chegar lá pra mim e falar uma coisa dessas...
Interrogado: Dessas... Sobre o quê?
Procurador: Sobre, por exemplo, o senhor já trabalhou no sítio Santa Barbara?
Interrogado: Não trabalho.
Procurador: O senhor já conheceu o senhor Jonas Suassuna?
Interrogado: Nunca... Nunca vi.
Procurador: O senhor já fez algum pedido pra ele em algum lugar?
Interrogado: Nem conheço.
Procurador: Então, por exemplo, aí eu te apresento uma série de documentações. Aí fica ruim pro senhor, entendeu?
A conversa foi gravada pelo filho do interrogado, um trabalhador da região de Atibaia. Os visitantes inesperados eram os procuradores do Ministério Público Federal Athayde Ribeiro Costa, Roberson Henrique Pozzobon, Januário Paludo e Júlio Noronha.

Nas duas gravações, obtidas pela ConJur, os membros do MPF chegam na casa do “faz tudo” Edivaldo Pereira Vieira. Sutilmente, tentam induzi-lo, ultrapassando com desenvoltura a fronteira entre argumentação e intimidação, dando a entender que dizer certas coisas é bom e dizer outras é ruim.

Na insistência de que o investigado dissesse o que os procuradores esperavam ouvir, fazem outra ameaça velada a Vieira, de que ele poderia ser convocado a depor e dizer a verdade.

Procurador: É a primeira vez, o senhor nos conheceu agora, e eventualmente talvez a gente chame o senhor pra depor oficialmente, tá? Aí, é, dependendo da circunstância nós vamos tomar o compromisso do senhor, né, de dizer a verdade, aí o senhor que sabe...
Interrogado: A verdade?
Procurador: É.
Interrogado: Vou sim, vou sim.
Procurador: Se o senhor disser a verdade, sem, sem problema nenhum.
Interrogado: Nenhum. Isso é a verdade, tô falando pra vocês.
Procurador: Então seu Edivaldo, quero deixar o senhor bem tranquilo, mas, por exemplo, se a gente chamar o senhor oficialmente pra depor daqui a alguns dias, e você chegar lá pra mim e falar uma coisa dessas...
procuradores-lava-jato-edivaldo-Investigado ou testemunha
Ao baterem à porta de Vieira, um dos procuradores diz: “Ninguém aqui tá querendo te processar nem nada, não”.

No entanto, o nome de Pereira Vieira aparece na longa lista de acusados constantes do mandado de busca e apreensão da 24ª etapa da operação “lava jato”, que investiga se o ex-presidente Lula é o dono de sítio em Atibaia, assinado pelo juiz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Ao se despedirem, deixando seus nomes e o telefone escritos a lápis numa folha de caderno, os membros do MPF insistem que o investigado escondia algo e poderia “mudar de ideia” e decidir falar:

Procurador: Se o senhor mudar de ideia e quiser conversar com a gente, o senhor pode ligar pra gente?
Interrogado: Mudar de ideia? Ideia do quê?
Procurador: Se souber de algum fato.
Interrogado: Não...
Procurador: Se você resolver conversar com a gente você liga pra gente, qualquer assunto?
Interrogado: Tá.