Uma campanha em 23 cidades brasileiras alerta para os perigos de andar em escada rolante
Os avisos de segurança estão bem visíveis, mas muita gente parece que não viu. E distração pode ser fatal.
“O cabelo poderia ter enroscado, a roupa poderia ter enroscado no corrimão, o pé poderia ter enroscado no degrau”, explicou o engenheiro de segurança Renato Medrado a uma jovem, que disse que estava “desligada”.
Não só ela. Um tempinho vigiando junto com o engenheiro de segurança e foi um flagrante trás do outro.
“Aquela senhora não está usando o corrimão. O risco de vir andando é a escada parar e se assustar e cair”, disse Medrado.
Esse sobe e desde já é tão comum nas médias e grandes cidades que muita gente nem se dá conta que a escada rolante é um meio de transporte.
Em São Paulo uma escada de shopping ou metrô chega a transportar de seis a nove mil pessoas por hora. O problema é que muitas delas não conhecem ou não levam a sério os perigos das engrenagens que existem.
Apoiar de leve e direito é fundamental.
“O perigo das pessoas se agarrarem ao corrimão é o corrimão enroscar a pele e tirar pedaço do dedo”, alertou Medrado.
Sapatos de borracha e cadarços são risco.
“Eu não vi meu cadarço desamarrado e aí prendeu e eu consegui soltar”, contou a menina.
Tatiana esqueceu de segurar o vestido, e olha que ela já testemunhou uma saia justa daquelas no metrô.
“Ela não segurou e o vestido enrolou para dentro”, lembrou.
Cachorro no colo, criança de mão dada, pessoas atentas. É para reforçar o certo e evitar acidentes que 31 shoppings em 23 cidades estão em campanha. Hora de alertar.
“O perigo e encostar na escada é prender o seu pé e pode chegar a decepar um membro”, aconselhou o engenheiro a um jovem.
“Essa eu não sabia”, disse ele.
Soube e ainda tomou puxão de orelha da mãe.
“Tem que se comportar e esse daí é desastrado. Não é de agora não, viu”.
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