O deputado Marco Maia, presidente da Câmara (Elza Fiúza/Agência Brasil)
Com medo de reações negativas, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), desistiu de criar 66 cargos para funcionários do PSD. A Câmara havia tomado a decisão de criar os postos após votação na quarta-feira. Marco Maia agora diz que havia um dispositivo dentro do projeto que teria passado despercebido por ele que previa a criação de 300 cargos de nível médio na Casa. Assim, ele cancelou a criação de novas vagas.
Os 66 cargos para o PSD, partido nascido em 2011, custariam à Câmara 10 milhões de reais ao ano. O projeto aprovado pela Casa e agora cancelado dava a Marco Maia poderes para fazer alterações na estrutura funcional da instituição, mudando, por exemplo, a lotação de funcionários dos diversos departamentos.
O texto, assinado anteriormente pelo presidente, revogou a decisão de 1995 de extinguir 865 cargos à medida que fossem ficando vagos. Desse total, restam em torno de 300 para ser transformados e preenchidos, com salário inicial de 5 200 reais.
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