Os 101 anos de condenação foram pelas mortes de todos os envolvidos e individualmente foi estabelecida da seguinte forma: 21 anos pela morte de Agnaldo Pereira, 20 pela morte de "Niêta", 20 por Ronaldo, Cláudio 20 e Everlânio 20.
O advogado de defesa, Serjano Torquato do Vale, designado pela Defensoria Pública de Natal, nada pôde argumentar diante das evidências da acusação feitas pelo promotor Armando Lúcio Ribeiro, que pediu condenação máxima para o réu. Após o julgamento, "Negão da Serra" foi levado para o Presídio Aníbal Bruno, em Recife (PE), onde já cumpre pena.
José Maria Roque da Silva, outro que seria submetido ao júri popular, teve o nome retirado da pauta devido ter sido citado no processo apenas como favorecimento pessoal, que representa uma pena de seis meses a dois anos em caso de condenação, no entanto como o caso se arrasta há quase 10 anos, o crime prescreveu e ele está livre.
A chacina
No dia 7 de novembro de 2001, o prefeito de Caraúbas, Aguinaldo Pereira da Silva, sua esposa Niêta Gurgel, dois policiais e um caseiro foram assassinados com centenas de tiros em um trecho da RN-117, na comunidade de Lagoa de Pau, a 16 quilômetros de Mossoró.
Na ocasião, "Negão da Serra" e outros cinco pistoleiros, liderados por Valdetário Benevides Carneiro, foram apontados como responsáveis pelas mortes, mas apenas o "Negão" foi julgado, quatro morreram e um ficou isento pelo tempo.
A chacina repercutiu nacionalmente e chegou a ser destaque no programa "Linha Direta", da TV Globo.
Fonte: O mossoroense
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