Carla é transferida para hospital

Sempre limpa, cela e banheiro servem a Carla e outra detenta acusada de tráfico de drogasRicardo Araújo - repórter

 Sem chamar atenção, a ex-chefe do Setor de Precatórios do Tribunal de Justiça, Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal voltou para uma unidade hospitalar desde o início da noite da sexta-feira passada. Alegando fortes dores abdominais, Ubarana pediu à direção do Pavilhão Feminino do Complexo Penal Dr. João Chaves que informasse à sua família que ela necessitava ser atendida por seu médico particular, o gastroenterologista Silvério Soares de Souza Monte. Após examiná-la preliminarmente na cela na qual estava presa há 20 dias, ele solicitou que sua cliente fosse levada para o Hospital Santa Catarina. Algemada e escoltada, Carla chegou à unidade hospitalar e foi atendida por outro médico que afirmou que ela deveria receber atendimento ambulatorial e não de emergência. Ela foi encaminhada ao Hospital Walfredo Gurgel.

Frankie MarconeSempre limpa, cela e banheiro servem a Carla e outra detenta acusada de tráfico de drogas

 Lá chegando, a médica Ana Lúcia de M. M. Villan ficou responsável pelo atendimento da acusada. Carla Ubarana realizou exames de sangue e uma ultrassonografia que apontou uma anormalidade no fígado. O órgão apresentou excesso de gordura, o que caracterizou uma crise hepática. A médica constatou que Ubarana precisava ser internada e informou às agentes penitenciárias que, mais uma vez, ela precisava ser transferida. Questionada se poderia ser para outro hospital da rede pública, a médica negou afirmando que não haviam vagas disponíveis. Ouvido isto, membros da família de Ubarana tentaram reconduzi-la à Casa de Saúde São Lucas, onde ela ficou internada 17  dias antes de ser encaminhada ao presídio. Foi lá, também, que ela pintou e cortou o cabelo.

O complexo hospitalar, porém, alegou não dispor de vagas para internação e Ubarana foi conduzida ao Hospital do Coração, onde permanece internada no apartamento 104. Mesmo escoltada por agentes penitenciárias 24 horas, a servidora pública tem o livre acesso de membros da sua família que apresentam a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para manterem contato ininterrupto com a acusada, manter o cumprimento das regras impostas pela unidade prisional no apartamento no qual se encontra, não tem sido uma tarefa fácil. 

 Ontem, em visita surpresa à Ubarana, a diretora do Pavil 


do TN

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