Júnior SantosDe acordo com a PROTESTE, o benefício percebido pelo consumidor é pequeno no caso do financiamento de automóveis, por exemplo
Ao visitar agências dos bancos privados e públicos, em São Paulo e no Rio, no início desta semana (dias 23 e 24), os pesquisadores tiveram dificuldades para obter simulação de financiamento para não clientes, no caso do HSBC. Já a transferência da conta salário para o banco é exigido pela maioria deles na hora do pedido de crédito, assim como é levada em conta a renda e o histórico do cliente na hora de definir a taxa de juros a ser oferecida. Por isso é importante pesquisar também as taxas máximas oferecidas.
Para verificar a situação enfrentada pelo consumidor a PROTESTE simulou o financiamento de um Gol GV 1.0 Flex 4p 2011 zero quilometro em 24 vezes nas cinco instituições que anunciaram redução em suas taxas para pessoas físicas.
Para as taxas mínimas há uma série de exigências como prazo de financiamento, tempo de conta na instituição e número de parcelas. É assim com a Caixa onde as taxas menores são de 0,89%, para financiamento de veículos. E no Bradesco em que a taxa mínima de 0,97% só é válida no caso de o cliente dar entrada de 50% do valor do carro e fizer o parcelamento em, no máximo, seis meses.
Foram comparadas as novas taxas com as encontradas no mercado para o mesmo carro e nas mesmas condições verificadas em um estudo da Associação feito em fevereiro último. Verificou-se que não houve mudança significativa e em alguns casos, a taxa chegou a ser maior do que a verificada anteriormente.
Em fevereiro pesquisa da PROTESTE constatou que a taxa para o financiamento do mesmo carro praticada nesta situação era de 2,45% ao mês no Bradesco e agora a taxa encontrada nas agências chegou a 2,22% na agência de São Paulo, e de 2,04% na agência do Rio de Janeiro.
Na Caixa, enquanto a taxa anterior variava entre 1,66% e 2,6%, hoje o mesmo financiamento é feito com uma taxa de 1,70%.
Se o benefício percebido pelo consumidor é pequeno no caso do financiamento de automóveis, a situação não é melhor no caso do rotativo do cartão de crédito. No Itaú a nova taxa mínima de 3,85%, é praticada somente nos casos de novos clientes e não houve alteração para quem já é correntista.
No Bradesco as novas taxas dependem da linha do cartão do cliente. Por exemplo, um cartão para um cliente com renda mensal a partir de R$ 3.100 teria acesso a um cartão em que a taxa do rotativo permanece a mesma, 15% ao mês, quase 440% ao ano.
Para empréstimo pessoal a situação também não muda muito no Bradesco onde a taxa informada para o empréstimo pessoal chega a 7,31%. As taxas dependem da renda e do relacionamento com o banco. No Banco do Brasil a informação é de que as taxas irão variar de 1,99% a 5,8%, válidas somente para os que levarem o salário para o banco. No Itaú a taxa informada é 3,55%, mas também é válida somente para novos clientes que receberem o salário pelo banco.
do TN
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