Todo mundo sabe que Henrique Alves foi um dos principais defensores e se empenhou pessoalmente para que o novo aeroporto saísse do papel, como nenhum outro político potiguar. Henrique inclusive através de um projeto de sua própria autoria conseguiu emplacar o nome do pai, o ex ministro Aluísio Alves no empreendimento. Mas a coisa causa estranheza. Como Presidente da Câmara dos Deputados, o Deputado Henrique Alves tem direito a utilizar um jato da FAB, inclusive já passou e tem passado maus bocados por isso, mas mesmo podendo escolher o local de pouso, se nega a fazê-lo no novo aeroporto em São Gonçalo do Amarante.
O Blog recebeu uma informação e foi verificar, que Henrique, em vez de usar o Aeroporto Aluizio Alves, ele pousa e decola do Augusto Severo(Base Aérea).
Por exemplo, nos últimos sete dias, ele decolou de Natal para Brasília às 6h do dia 07 de outubro, no dia 08 de outubro, ele aterrissou as 09h30, hoje dia 14, ele decolou às 9h com destino a Brasília.
Muitos podem pensar que esta é uma exigência por se tratar de aeronave oficial, mas não é bem assim. O presidente da Câmara como autoridade, tem autonomia para escolher onde quer pousar seu jatinho VC-99 145 da Embraer(FOTO), basta apenas que o local tenha condições técnicas para isso. Pode ser no Augusto Severo(base aérea), ou até mesmo na pista do Aeroclube de Ceará- Mirim.
O questionamento do blog é: se o presidente da câmara tanto elogiou e defendeu a construção do aeroporto de São Gonçalo, dizendo que era o melhor, mais moderno, que tudo era perfeito, porque ele não o utiliza?
Será que Henrique descobriu aquilo que todo potiguar já se cansou de reclamar, que o novo aeroporto é longe e contra mão?
Porque o deputado não enfrenta os congestionamentos e não sai de casa com até três, quatro horas de antecedência para embarcar em São Gonçalo? Ou então faz como os pobres mortais que rezam para não ser assaltados na escuridão que é o caminho para o aeroporto de madrugada?
Sem politicagem, sem polêmica, sem trocadilhos, não discuto o direito do Presidente da Câmara, mas porque não igual a todos os Potiguares?
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