O bairro da Ribeira, um dos mais antigos de Natal, sofre com abandono, descaso e insegurança, o que deixa a área fora da rota turística da cidade. Iluminação, calçadas, prédios, praças, tudo parece está parado no tempo. Em uma simples caminhada pelo Centro Histórico é possível constatar o descaso com o bairro que antigamente era o coração da cidade. A começar pela praça Augusto Severo, que fica em frente a um dos monumentos históricos mais conhecido da cidade, o Teatro Alberto Maranhão, mas nem por isso escapou do descaso público.
Ao caminhar pela praça é possível perceber que ela está praticamente abandonada. Moradores usam o local como moradia; bancos foram arrancados, canteiros estão mal cuidados e acumulando lixo. A estátua de Augusto Severo está com várias pichações e a placa de identificação foi arranca por vândalos.
O desempregado e morador de rua, Washington Morais, sempre passa suas tardes na praça, conta que o local já foi pior e que quase não há pessoas morando no local. “Essa praça já foi pior, antes haviam muitos usuários de drogas, as pessoas tomavam banho nas torneiras, que foram removidas. Muitas pessoas dormiam por aqui. Agora, só resta o descaso e abandono, até a estatua picharam”, contou Washington.
O ambulante local, Ademir Alves, também reclama que a praçaé vítima de vagabundos e moradores de rua que depredam e destroem o patrimônio histórico. “ Os vagabundos sempre estão aqui em bando, bebendo e se drogando. Alguns moram aqui mesmo na praça e deixam suas roupas em cima das plantas. Eles quebram as lâmpadas para ficar mais escuro. A praça é um abandono total”, desabafou o ambulante.
Na praça Augusto Severo as lâmpadas quase não são encontradas. Os postes estão depredados, sem fiação e sem lâmpadas. Pedaços de ferro do postes estão faltando, provavelmente foram roubados. O descaso é tão grande que postes ficam com a lâmpada ligada durante todo o dia.
Outra reclamação comum dos usuários é a falta de lixeiras públicas e limpeza dos canteiros, que estão cheios de lixo e com a grama mal cuidada. As plantas estão secas, precisando de água.
A situação da iluminação é outro problema da Ribeira. A maioria das luminárias é antiga e está em péssimo estado, representando um perigo para a população, pois podem despencar a qualquer momento. Muitas já caíram ou estão queimadas. Na semana passada, uma dessas luminárias se soltou e acertou uma mulher, que sofreu ferimentos leves. O incidente ocorreu em uma parada da praça Augusto Severo.
As paradas localizadas na antiga estação rodoviária, que até um tempo atrás estavam sem cobertura, foram reformadas, mas curiosamente uma permanece até hoje sem o teto. Os usuários como a aposenta Terezinha Batista, reclamam que ficam sobre sol e tomam chuva, devido a ausência da cobertura.
“Nós levamos sol, chuva, além da demora dos ônibus. Um sofrimento que vivemos há muito tempo, mas tenho esperança que um dia coloquem a cobertura de volta,” contou a aposentada.
Nas ruas mais antigas como a Rua Chile, os problemas são os prédios abandonados que servem de acúmulo de lixo e abrigos para usuários de drogas. Os prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) estão elencados para restauração, com recursos do PAC Cidades Históricas, mas os projetos ainda não saíram do papel.
A Secretaria de Serviços Urbano (Semsur) informou, através da assessoria, que está elaborando um plano de expansão da iluminação pública para 2015, que contemplará o bairro. A assessoria também disse que está em tramitação uma licitação para a reforma de várias praças.
Ao caminhar pela praça é possível perceber que ela está praticamente abandonada. Moradores usam o local como moradia; bancos foram arrancados, canteiros estão mal cuidados e acumulando lixo. A estátua de Augusto Severo está com várias pichações e a placa de identificação foi arranca por vândalos.
O desempregado e morador de rua, Washington Morais, sempre passa suas tardes na praça, conta que o local já foi pior e que quase não há pessoas morando no local. “Essa praça já foi pior, antes haviam muitos usuários de drogas, as pessoas tomavam banho nas torneiras, que foram removidas. Muitas pessoas dormiam por aqui. Agora, só resta o descaso e abandono, até a estatua picharam”, contou Washington.
O ambulante local, Ademir Alves, também reclama que a praçaé vítima de vagabundos e moradores de rua que depredam e destroem o patrimônio histórico. “ Os vagabundos sempre estão aqui em bando, bebendo e se drogando. Alguns moram aqui mesmo na praça e deixam suas roupas em cima das plantas. Eles quebram as lâmpadas para ficar mais escuro. A praça é um abandono total”, desabafou o ambulante.
Na praça Augusto Severo as lâmpadas quase não são encontradas. Os postes estão depredados, sem fiação e sem lâmpadas. Pedaços de ferro do postes estão faltando, provavelmente foram roubados. O descaso é tão grande que postes ficam com a lâmpada ligada durante todo o dia.
Outra reclamação comum dos usuários é a falta de lixeiras públicas e limpeza dos canteiros, que estão cheios de lixo e com a grama mal cuidada. As plantas estão secas, precisando de água.
A situação da iluminação é outro problema da Ribeira. A maioria das luminárias é antiga e está em péssimo estado, representando um perigo para a população, pois podem despencar a qualquer momento. Muitas já caíram ou estão queimadas. Na semana passada, uma dessas luminárias se soltou e acertou uma mulher, que sofreu ferimentos leves. O incidente ocorreu em uma parada da praça Augusto Severo.
As paradas localizadas na antiga estação rodoviária, que até um tempo atrás estavam sem cobertura, foram reformadas, mas curiosamente uma permanece até hoje sem o teto. Os usuários como a aposenta Terezinha Batista, reclamam que ficam sobre sol e tomam chuva, devido a ausência da cobertura.
“Nós levamos sol, chuva, além da demora dos ônibus. Um sofrimento que vivemos há muito tempo, mas tenho esperança que um dia coloquem a cobertura de volta,” contou a aposentada.
Nas ruas mais antigas como a Rua Chile, os problemas são os prédios abandonados que servem de acúmulo de lixo e abrigos para usuários de drogas. Os prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) estão elencados para restauração, com recursos do PAC Cidades Históricas, mas os projetos ainda não saíram do papel.
A Secretaria de Serviços Urbano (Semsur) informou, através da assessoria, que está elaborando um plano de expansão da iluminação pública para 2015, que contemplará o bairro. A assessoria também disse que está em tramitação uma licitação para a reforma de várias praças.
1 - Sem cobertura
As paradas localizadas na antiga estação rodoviária, que até um tempo atrás estavam sem cobertura, foram reformadas, mas curiosamente uma permanece até hoje sem o teto. Os usuários reclamam que enfrentam sol e chuva na espera pelo transporte coletivo.
As paradas localizadas na antiga estação rodoviária, que até um tempo atrás estavam sem cobertura, foram reformadas, mas curiosamente uma permanece até hoje sem o teto. Os usuários reclamam que enfrentam sol e chuva na espera pelo transporte coletivo.
2 - Prédios antigos
São diversos os prédios antigos da Ribeira, mas muitos estão abandonados e desabando pela ação do tempo. Alguns servem de moradia para sem tetos e usuários de drogas. Na esquina da travessa Venezuela com a rua Chile, metade da estrutura de uma grande prédio antigo veio abaixo. Um desabamento que levou uma parte da história da cidade. Muitos outros prédios seguem no mesmo caminho por falta de conservação. Em várias ruas, o que se vê são fachadas de diversos prédios antigos deterioradas, representando um risco de desabamento, como ocorre na rua Dr. Barata.
São diversos os prédios antigos da Ribeira, mas muitos estão abandonados e desabando pela ação do tempo. Alguns servem de moradia para sem tetos e usuários de drogas. Na esquina da travessa Venezuela com a rua Chile, metade da estrutura de uma grande prédio antigo veio abaixo. Um desabamento que levou uma parte da história da cidade. Muitos outros prédios seguem no mesmo caminho por falta de conservação. Em várias ruas, o que se vê são fachadas de diversos prédios antigos deterioradas, representando um risco de desabamento, como ocorre na rua Dr. Barata.
3 - Lixo
Na rua Chile, o lixo está em toda parte, onde é possível encontrar pneus velhos sem cobertura, servindo de criadouros de mosquitos e representado risco de transmissão de dengue. Entulhos são muito comuns na rua, atrapalhando o trafego dos pedestres pelas calçadas.
Na rua Chile, o lixo está em toda parte, onde é possível encontrar pneus velhos sem cobertura, servindo de criadouros de mosquitos e representado risco de transmissão de dengue. Entulhos são muito comuns na rua, atrapalhando o trafego dos pedestres pelas calçadas.
4 - Praça abandonada
Em frente a um dos monumentos históricos mais conhecidos da cidade, o Teatro Alberto Maranhão, a praça Augusto Severo está praticamente abandonada. Os bancos foram arrancados, restando apenas as estruturas de ferro e os que ainda existem estão danificados. Mas a praça é apenas um exemplo. As calçadas são antigas, esburacadas e, muitas vezes, cobertas de entulhos. Já os canteiros centrais da avenida Duque de Caxias estão abandonados. Os cercados onde antes haviam jarros de plantas, servem como depósitos de lixo.
A ribeira
Localizado na região administrativa leste de Natal, é o mais antigo bairro da cidade. Consolidou-se a partir da construção do Porto. Segundo o historiador Câmara Cascudo a origem do nome deve-se ao fato de que a Praça Augusto Severo ficava alagada pelas marés do rio Potengi, de forma que era possível tomar banho salgado, nos fins do século XIX, no Teatro Carlos Gomes, onde hoje se localiza o Teatro Alberto Maranhão.
Em frente a um dos monumentos históricos mais conhecidos da cidade, o Teatro Alberto Maranhão, a praça Augusto Severo está praticamente abandonada. Os bancos foram arrancados, restando apenas as estruturas de ferro e os que ainda existem estão danificados. Mas a praça é apenas um exemplo. As calçadas são antigas, esburacadas e, muitas vezes, cobertas de entulhos. Já os canteiros centrais da avenida Duque de Caxias estão abandonados. Os cercados onde antes haviam jarros de plantas, servem como depósitos de lixo.
A ribeira
Localizado na região administrativa leste de Natal, é o mais antigo bairro da cidade. Consolidou-se a partir da construção do Porto. Segundo o historiador Câmara Cascudo a origem do nome deve-se ao fato de que a Praça Augusto Severo ficava alagada pelas marés do rio Potengi, de forma que era possível tomar banho salgado, nos fins do século XIX, no Teatro Carlos Gomes, onde hoje se localiza o Teatro Alberto Maranhão.
Fonte: TN Online
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