Para o vice-presidente do sindicato, há um sucateamento da Polícia Civil e acordo que pôs fim à greve de 57 dias não está sendo posto em prática.
Para discutir a atual situação em que se encontra a Polícia Civil potiguar, haverá duas audiências públicas. A primeira delas está marcada para ocorrer na próxima segunda-feira (5), às 9h, na Procuradoria de Justiça, e a outra, na Câmara Municipal de Natal durante a semana seguinte.
Oliveira lembrou que a categoria passou 57 dias em greve no primeiro semestre deste ano, reivindicando melhorias salariais e de condições de trabalho. O retorno às atividades ocorreu após um acordo, através do qual o Governo do Estado se comprometeu a instituir o pagamento, a partir de outubro, de um vale-refeição no valor de R$ 10 para os plantonistas, contratar serviço terceirizado de limpeza para as delegacias de Natal, 1ª de Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante, além de remover todos os presos das 7ª e 14ª DP e dos Plantões da Zona Norte e Zona Sul de Natal, no prazo de 30 dias, transferindo-os para o antigo prédio da Delegacia Especializada em Defesa e Propriedades de Veículo (Deprov).
“Foi uma greve muito difícil, a mais longa que os policiais civis do Rio Grande do Norte já enfrentaram. Esses pontos, apesar de determinados, estão sendo descumpridos e apenas na Plantão Zona Sul estão hoje mais de 50 presos amontoados, de forma ilegal e desumana”, avaliou.
Efetivo
Djair Oliveira afirmou que o estado conta hoje com 1.388 policiais civis, entre delegados, escrivães e agentes. Na avaliação dele, esse total é insuficiente para dar conta da demanda e há delegados responsáveis por vários distritos, chegando até há mais de 20. “E não tem como ele ser onipresente, então quem perde com isso é a população”, completou.
Fonte:Nominuto.com
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