Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Há um ano e dez meses, o terremoto no Haiti gerou comoção mundial. A comunidade internacional, organizações não governamentais e entidades civis reagiram imediatamente na tentativa de ajudar o país. No entanto, segundo as autoridades haitianas, ainda há cerca de 1 milhão de pessoas em alojamentos improvisados. Imagens de prédios destruídos, lixo e falta de estrutura básica ainda marcam o país.
A situação se agravou com a chegada da chuva, que trouxe também deslizamentos de terra e enchentes em várias regiões do Haiti, acentuando os problemas causados pela falta de infraestrutura básica. No primeiro semestre deste ano, a população sofreu devido a uma epidemia de cólera.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que apenas 19% da população do Haiti têm acesso à água, ao saneamento e a condições de higiene. Para especialistas, o baixo acesso às condições de higiene explica o agravamento dos casos de epidemia de cólera no país. A falta de comida e de emprego é outro fator de preocupação das entidades estrangeiras.
Na tentativa de colaborar com o Haiti, a comunidade internacional se uniu e por meio da ONU prometeu US$ 1 bilhão ao país. As estimativas indicam que há promessas de repasses de US$ 3 bilhões, que serão investidos em projetos de várias áreas. Só para o controle do cólera são necessários US$ 174 milhões, segundo especialistas. Isoladamente, como o Brasil, outros países também passaram a ajudar o governo haitiano.
Edição: Graça Adjuto
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