Polícia investiga se goleiro Bruno contratou Nem para matar juíza

A Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) investiga a denúncia feita por um presidiário de que o goleiro Bruno Fernandes de Souza, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, teriam contratado o traficante Francisco Bonfim Lopes, conhecido como "Nem da Rocinha", para assassinar a juíza, o delegado, um parlamentar e um advogado envolvidos na investigação sobre o desaparecimento da modelo Eliza Samudio.

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Nem está em um presídio de Campo Grande (MS). A polícia de Minas Gerais encaminhou um pedido para que o suspeito seja ouvido no Estado em que está preso.

O presidiário responsável pela denúncia dividiu uma cela com Bola no presídio de Nelson Hungria, em Contagem (MG). Segundo ele, Nem seria responsável pelas ameaças de morte.

Advogado diz que Macarrão pode ter matado Eliza por amor 

Macarrão, Bola e goleiro Bruno já prestaram depoimento e negaram que tivessem armado um plano para assassinar os envolvidos nas investigações. O deputado Durval Ângelo (PT) foi ouvido na última segunda-feira (30) e negou que tenha sofrido ameaças e que ficou sabendo pela imprensa das denúncias.
Além de Nem, ainda serão ouvidos a juíza do Tribunal do Júri da comarca de Contagem, Marixa Fabiane Rodrigues, o delegado Édson Moreira, chefe do Departamento de Homicídios, e o advogado José Arteiro Cavalcante, defensor da família Samudio.


Caso Eliza Samudio

Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados.

Embora o corpo de Eliza não tenha sido localizado, a investigação policial aponta que o goleiro e outras oito pessoas participaram do assassinato da jovem. O motivo seria a insatisfação do atleta com o pedido de pensão para o filho que teve com a jovem.

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