A documentação foi entregue pela presidente da Comissão da Infância da OAB/RN, Margarida Simplício, que destacou também o empenho da Comissão de Direito Internacional e da Assistência Jurídica da Seccional Potiguar para fazer valer o direito de uma criança de frequentar a escola.
"Há 11 anos que tento fazer a legalização sem sucesso. Até agora eu não pude ver meu filho matriculado na escola porque não conseguia os documentos que comprovassem sua nacionalidade brasileira", disse Miriam. Conforme a mãe, o garoto teve a matrícula recusada em escolas municipal e estadual por não ter seu registro.
Divulgação/OABSamy Raed Jaber se emocionou a receber o registro
Samy, que nasceu em Heron (área sob administração da autoridade palestina), é brasileiro por sua mãe ser brasileira. Filho de pai palestino, mãe e filho vieram para o Brasil fugindo da guerra.
Conforme Margarida Simplício, o caso é um alerta para que estrangeiros, sem legalização, possam retirar documentos com a orientação adequada já que o Estatuto do Estrangeiro nega o acesso à educação de cidadãos estrangeiros sem o Registro Nacional de Estrangeiros. Agora a Comissão da OAB/RN fará o acompanhamento para efetivação de matrícula escolar e contribuir com o sonho de um jovem que quer ter a oportunidade de estudar e ser bombeiro um dia.
Também acompanhou a reunião, o membro da Comissão de Infância e Adolescência, advogado Emerson Lemos.VVVVV
doTN
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