A cidade sonhada: Homenagem ao Dia das Crianças


Abaixo, texto de Salizete Freire, que representa nossa homenagem e agradecimento às crianças natalenses em seu dia. No momento da campanha, muitas vezes recebemos apoio e consideração dos pequenos que, assim como os adultos, acreditam no sonho de uma Natal melhor.
A cidade sonhada (Salizete Freire)
Os meninos ouviram de alguém que uma cidade não se construía com um punhado de gente;
um punhado de plantas;
um punhado de bichos;
ou um punhado de coisas e coisas e seres...

Um dos meninos imaginou uma cidade  nos seus sonhos. Uma cidade pensada com muitas ideias vindas de muitas pessoas. Todos os seus moradores podiam dizer como queriam de fato sua cidade.

Nas falas estavam a cor da cidade, o tamanho do desejo de cada um, o olhar e o sabor da vida desejada.
Assim, as boas ideias iam se juntando numa peneira mágica que espalhava na cidade inteira, uma bela plantação do que todos queriam para viver bem desenhar sua cidade.

Pessoas carregavam as plantas pelo lado de dentro de si. E iam espalhando pelos cantos, ruas e praças, escolas e campos o meio ambiente.

Por sua vez, as plantas viravam casas de todas as formas para abrigar animais de muitos tamanhos.
As coisas como num desenho mágico, iam se distribuindo num desenho colorido, onde tudo e todos juntos formavam um enorme mundo de seres e coisas, bem bolado e bem pensado, bem legal.

Naquela cidade tudo que se sonhava se diziam ao vento, que corria aos quatro cantos do local  e, aí, virava canteiros, e crescia em obras. Agora a cidade era uma enorme orquestra, tocada em diferentes tons. A frente tinha um maestro que usava as mãos regendo seu povo e seus sonhos, deixando a música de todos embalar a cidade, até o céu cobrir toda a cidade de “estrelas” e a cidade sorrir para o sol.
Fotos: Vlademir Alexandre. Veja mais aqui.

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