Em Natal, o nome do novo prefeito ainda não foi definido. Na única cidade do estado com mais de 200 mil habitantes e, dessa forma, apta a ter segundo turno, a disputa vai continuar até o dia 28, entre Carlos Eduardo Alves, do PDT, e Hermano Morais, do PMDB. Em quase todas as outras 166 cidades do RN, porém, o prefeito já foi definido, alguns com a "ajuda" da Justiça Eleitoral, que indeferiu registro e anulou os votos dos principais concorrentes - em alguns desses casos, a condição ainda pode ser revertida na Justiça Eleitoral.
O "quase", por sinal, se refere a condição indefinida de Monte Alegre, não pelo segundo turno, mas pela ausência de votos válidos para as candidatas Severino da Irmã Dulce (PMDB) e Graça (PSD) aguardam decisão da Justiça. A situação ainda vai ser definida na Justiça Eleitoral.
Além disso, pode-se dizer também que a "situação" conseguiu permanecer em cidades polo do Estado e, mesmo naquelas onde o prefeito não buscou a reeleição, o candidato dele foi e conseguiu vencer. Pau dos Ferros e Mossoró são exemplos disso. Na Grande Natal, a situação não foi diferente. Em Parnamirim, Extremoz e Ceará-Mirim, por exemplo, Maurício Marques, Klauss Rego e Peixoto, todos já prefeitos, conseguiram ser reeleitos.
No que diz respeito a partidos, o PMDB foi o que conseguiu eleger mais prefeitos. Foram 50 eleitos, ou seja, 30% dos municípios potiguares serão governados por gestores peemedebistas. O DEM foi o segundo, com 24; seguido pelo novo PSD, com 21; PSB, com 19; e o PR, com 18.
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