Obra será fiscalizada ainda hoje

Os motoristas que trafegam do centro da cidade para a Ribeira continuam enfrentando transtornos ocasionados por uma intervenção parcial na esquina da Avenia Rio Branco com a Tavares de Lira, ao lado da Igreja Bom Jesus para obras de extensão da rede de esgoto para o Condomínio Residencial da empresa Capuche - que tem 3 torres com 20 andares cada. Na tarde desta segunda-feira (24),  a secretária de Mobilidade Urbana, Elequicina Santos afirmou que a obra não está em situação regular e não tem licença do órgão. “Eu fui até o local e verifiquei a sinalização insuficiente. Amanhã, teremos uma reunião com a empresa e vamos mandar interditar a obra”, afirmou a secretária. 
Edu Barboza
As obras para interligação da rede de esgoto causaram intervenção em parte da avenida e não há uma sinalização adequadaAs obras para interligação da rede de esgoto causaram intervenção em parte da avenida e não há uma sinalização adequada

Pela falta de sinalização adequada, o tempo de espera para quem trafega nesse cruzamento tem aumentado. A obra começou oficialmente no início de junho e tem previsão de conclusão para o início de agosto. De acordo com o diretor da empresa terceirizada para a obra a Consterra, Washington Luis, a intervenção foi aprovada junto aos órgãos competentes da Prefeitura de Natal como a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi) e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). 

“Inicialmente, iríamos interditar toda a via, mas por causa dos transtornos, interditamos parcialmente a via com autorização da Prefeitura de Natal e do Governo do Estado”, argumentou Washington Luís. Por ser uma construção privada, as obras de ligação do esgoto à rede pública deveriam contemplar expediente também no horário noturno. Diferente do que ocorre, já que não há funcionários da empresa trabalhando após às 18 horas. “O nosso horário é das sete e meia da manhã até às cinco e meia da tarde”, conta. 

Desde maio que a TRIBUNA DO NORTE acompanha o início da obra que começou com a retirada do calçamento do local e abertura de cratera no dia 15 de maio. Nas ruas os motoristas reclamam. “Essa obra atrapalha muito que está indo para a Ribeira. Antes eu passava menos de dois minutos no sinal, mas agora passo mais de 10 minutos”, conta Paulo Mendes. Quem trabalha na Ribeira reclama também da falta de funcionários a noite, o que poderia acelerar a obra. “Esperava que os funcionários estivessem aqui a noite, quando o movimento é menor”, reclama Washington Rodrigues. 

Outro transtorno para quem transita pela Ribeira é a obra da empresa Moura Dubeux, o residencial Geraldo Pinho que fica na Rua General Gustavo Cordeiro de Farias (descida de Petrópolis para a Ribeira). Os motoristas contam que muitas vezes o trânsito ficava comprometido pelas carretas e caminhões que descarregavam no local. A equipe da TRIBUNA DO NORTE conversou com o técnico da obra, Rodolfo Henrique que afirmou que a obra está em fase de acabamento e que as descargas ocorrem na Rua Floriano Peixoto, que fica na rua paralela a Cordeiro de Farias e tem menor movimento de carros. 

Sobre essa situação, o secretário adjunto de Mobilidade Urbana, Walter Pedro explicou que as obras privadas tem autorização para carga e descarga nos horários de movimento menos intenso. “Quando as obras privadas precisam de intervenção de vias, eles entram em contato e fazemos a intervenção que não prejudique a mobilidade do local”, justifica. O horário mais utilizado pelas empresas de construção civil para as obras é o horário “entre picos” depois das 8h até às 11h. 
da TN

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