Uma equipe da Prefeitura de Natal retomou na manhã de ontem o trabalho de convencimento das pessoas que ocupam irregularmente o entorno do viaduto do Baldo para que deixem o local. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), a previsão é que a empresa responsável pelas reparos no viaduto e no túnel instale o canteiro de obras até a quinta-feira, trabalho que depende da saída dos moradores de rua da área.
Na última sexta-feira, o secretário Obras Públicas e Infraestrutura, Rogério Mariz, informou que se as opções oferecidas aos moradores de rua não fossem aceitas, a Prefeitura de Natal ia dar início à desocupação da área hoje, informação que também foi confirmada na tarde de ontem pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).
A Semtas ofereceu vagas no albergue para os moradores de rua e, para pessoas da Paraíba e do Ceará, passagens para seus estados de origem. “A maioria deles diz que vai sair, mas fica só na promessa. Só teve um casal que disse que não sairia”, disse Aparecida Imperiano, educadora social da Semtas. Além das vagas no albergue, a Semtas ofereceu cadastramento no Bolsa Família e cursos de formação que incluem ajuda de custo.
Apesar dos esforços da Semtas, as propostas não agradaram. Exemplo disso é o catador Tratâneo Silva Negro, 48. “Faz três anos que estou aqui. Não tem para onde ir, mas não vou para o albergue”, afirmou. Além de Semtas, Semopi e Semurb, também dá apoio às ações a Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdes), Urbana e Guarda Municipal. A Semtas não tem levantamento que aponte quantas famílias vivem no local.
A Prefeitura ainda não tem um plano definitivo das intervenções no trânsito que serão necessárias durante o período do serviço no viaduto do Baldo. Segundo o inspetor Carlos Eugênio, chefe do setor de intervenção viária da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), as intervenções planejadas ainda poderão sofrer modificações. “Somente quando a obra começar vamos ter uma avaliação definitiva de como vai ficar o trânsito no local”, explicou Carlos Eugênio.
No dia 12 de junho, técnicos da Semob, Semopi e representantes da BMB Construções, empresa responsável pelo serviço, visitaram trechos do complexo e discutiram as modalidades de escoamento do tráfego, que deverão perdurar por seis meses.
Após a visita, o inspetor Carlos Eugênio informou algumas das possíveis alterações no tráfego. Durante a primeira fase da obra, a Avenida Deodoro da Fonseca deverá se tornar de mão única, no trecho a partir do Colégio Marista até a Avenida Olinto Meira (sentido Centro – Alecrim).
Ônibus e veículos que seguiam subindo pela Avenida Deodoro da Fonseca para o Centro da Cidade e Petrópolis, a partir do Alecrim, devem seguir por outro caminho. A possibilidade é que o tráfego deles seja desviado pela Rua Ernani da Silveira, lateral ao Viaduto do Baldo, seguindo até a Avenida Prudente de Morais e virando à esquerda, em direção ao bairro de Tirol, Petrópolis, Ribeira e Rocas. Quem sobe pela Avenida Rio Branco passará a usar apenas uma faixa da via.
Durante os primeiros quinze dias da obra, serão instalados os canteiros de obras, período em que o fluxo permanecerá inalterado nas avenidas Rio Branco e Deodoro da Fonseca. Serão montados dois canteiros, um localizado no vão central das avenidas e outro em cima de um dos viadutos, para abrigar equipamentos e trabalhadores que farão a manutenção das estruturas suspensas. da TN
Magnus NascimentoHá mais de uma semana, Semtas e Semdes fazem levantamento da situação no viaduto do Baldo
Na última sexta-feira, o secretário Obras Públicas e Infraestrutura, Rogério Mariz, informou que se as opções oferecidas aos moradores de rua não fossem aceitas, a Prefeitura de Natal ia dar início à desocupação da área hoje, informação que também foi confirmada na tarde de ontem pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).
A Semtas ofereceu vagas no albergue para os moradores de rua e, para pessoas da Paraíba e do Ceará, passagens para seus estados de origem. “A maioria deles diz que vai sair, mas fica só na promessa. Só teve um casal que disse que não sairia”, disse Aparecida Imperiano, educadora social da Semtas. Além das vagas no albergue, a Semtas ofereceu cadastramento no Bolsa Família e cursos de formação que incluem ajuda de custo.
Apesar dos esforços da Semtas, as propostas não agradaram. Exemplo disso é o catador Tratâneo Silva Negro, 48. “Faz três anos que estou aqui. Não tem para onde ir, mas não vou para o albergue”, afirmou. Além de Semtas, Semopi e Semurb, também dá apoio às ações a Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdes), Urbana e Guarda Municipal. A Semtas não tem levantamento que aponte quantas famílias vivem no local.
Magnus NascimentoSemtas ofereceu vaga em albergue para as famílias que vivem no local, mas elas resistem em sair
TrânsitoA Prefeitura ainda não tem um plano definitivo das intervenções no trânsito que serão necessárias durante o período do serviço no viaduto do Baldo. Segundo o inspetor Carlos Eugênio, chefe do setor de intervenção viária da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), as intervenções planejadas ainda poderão sofrer modificações. “Somente quando a obra começar vamos ter uma avaliação definitiva de como vai ficar o trânsito no local”, explicou Carlos Eugênio.
No dia 12 de junho, técnicos da Semob, Semopi e representantes da BMB Construções, empresa responsável pelo serviço, visitaram trechos do complexo e discutiram as modalidades de escoamento do tráfego, que deverão perdurar por seis meses.
Após a visita, o inspetor Carlos Eugênio informou algumas das possíveis alterações no tráfego. Durante a primeira fase da obra, a Avenida Deodoro da Fonseca deverá se tornar de mão única, no trecho a partir do Colégio Marista até a Avenida Olinto Meira (sentido Centro – Alecrim).
Ônibus e veículos que seguiam subindo pela Avenida Deodoro da Fonseca para o Centro da Cidade e Petrópolis, a partir do Alecrim, devem seguir por outro caminho. A possibilidade é que o tráfego deles seja desviado pela Rua Ernani da Silveira, lateral ao Viaduto do Baldo, seguindo até a Avenida Prudente de Morais e virando à esquerda, em direção ao bairro de Tirol, Petrópolis, Ribeira e Rocas. Quem sobe pela Avenida Rio Branco passará a usar apenas uma faixa da via.
Durante os primeiros quinze dias da obra, serão instalados os canteiros de obras, período em que o fluxo permanecerá inalterado nas avenidas Rio Branco e Deodoro da Fonseca. Serão montados dois canteiros, um localizado no vão central das avenidas e outro em cima de um dos viadutos, para abrigar equipamentos e trabalhadores que farão a manutenção das estruturas suspensas. da TN
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