O pároco de Nossa Senhora dos Prazeres, de Goianinha-RN, Mons. Armando Paiva, completará 84 anos no dia 6 de dezembro deste ano e 58 anos de ordenação sacerdotal, no dia 8 do mesmo mês. Outra data significativa na vida desse Padre octogenário é 5 de setembro, quando vai comemorar 55 anos de pároco de Goianinha. Poucos dias antes de comemorar mais de meio século à frente da Paróquia, o Monsenhor Armando reside na Casa Paroquial com uma de suas irmãs, Cícera Paiva. “Estou morando com ele há 25 anos”, informa Cícera.
Depois de ordenado, em 1955, o primeiro trabalho como Padre foi substituir o Mons. Luiz Wanderley, na paróquia de Nossa Senhora das Graças e Santa Teresinha, no Tirol, em Natal. “Ali eu só passei um mês, substituindo o Mons. Wanderley, que estava de férias. Depois, Dom Marcolino Dantas me chamou e disse que eu ia para Nísia Floresta e Arez. Tomei posse no dia 3 de fevereiro de 1956″, relembra o Mons. Armando.
Hoje, além da Matriz, a paróquia ainda tem mais de 40 capelas, que recebem a assistência do Monsenhor. Quando ainda estava com Arez, ele tomava conta de 54 Igrejas, envolvendo as duas sedes e as capelas.
Ser padre hoje
Para o Monsenhor Armando, é mais fácil ser padre nos dias de hoje, do que na época em que se ordenou. “É mais fácil, porque as paróquias são pequenas. No meu tempo, as paróquias eram grandes e havia poucos padres. Hoje, tudo é mais fácil: há mais estrutura, o povo é mais evoluído, mais educado e tem mais estudo”, comenta.
Ele afirma que é um padre feliz e realizado e que muitas coisas boas aconteceram na vida, nesses 55 anos de vigário de Goianinha. Mons. Armando recorda que, na época em que foi para Goianinha, o poder público fazia pouca coisa. A Igreja é que trabalhava muito. “Dom Eugênio sabia de um problema que passei aqui e me ofereceu oportunidade para ir para outro lugar e até estudar fora do País. Mas eu disse que queria ficar aqui”, recorda.
Segundo afirma, se sente realizado também como vigário. Em Goianinha, acompanhou várias gerações. “Eu me sinto realizado, como sacerdote. Problemas, tivemos muitos, mas superamos”, afirma. Ele afirma que nunca pensou em ser outra coisa, que não fosse Padre. No começo, queria ser frade. Meu pai não deixou. E fui ser Padre”, diz.
O desejo de Monsenhor Armando é permanecer como vigário até o fim da vida. “O Bispo me disse que vai mandar o Pe. Cláudio Carvalho para me ajudar. Mas eu comecei como vigário e quero terminar como vigário”, diz. Nesses 55 anos de pároco de Goianinha, já fez mais de 60 mil batizados.
Nesse período, o Monsenhor Armando afirma que conseguiu encaminhar para o Seminário vários jovens, que depois se ordenaram Padres. Entre eles estão o Pe. Cláudio Carvalho, Pe. João Batista de Lima e outros.
da Arquidiocese de Natal
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