Quem precisou abastecer nos postos do Rio Grande do Norte na última semana já encontrou o preço da gasolina ultrapassando a casa dos R$ 3. Em dois de quatro postos visitados pela reportagem da Tribuna do Norte ontem, os valores chegaram a R$ 3,069 e funcionários que preferiram não se identificar confirmaram o aumento nas bombas. Em um dos postos, o frentista disse que o aumento foi de sete centavos e vigora há uma semana. O Órgão de Defesa e Proteção do Consumidor Procon/RN informou que até sexta (28) mais de 50 postos serão multados em até R$ 200 mil por cobranças irregulares ao consumidor constatadas em dezembro passado e janeiro.
Conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos seis meses, o preço médio da gasolina praticado no estado sofreu aumento de mais de 10 centavos. Em outubro, o valor do litro de gasolina no RN custava em média R$ 2,875. Em março, até agora, o preço médio tem sido de R$ 2,983. O preço mais alto encontrado nas bombas do estado, segundo a ANP, foi de R$ 3,090 de 16 a 22 de março. Já em Natal, o valor mais alto registrado no mesmo período foi de R$ 3,089.
Os consumidores não veem motivo para o reajuste. “Acho esses aumentos abusivos. A gente usa o veículo porque é necessário, numa cidade onde a mobilidade urbana não existe. Acaba que 30% do orçamento fica voltado para deslocamento e os preços estão muito altos”, opinou Temilson Costa, de 52 anos, que coordena cursos de turismo do Senac-RN.
Em 2011, protestos tomaram as ruas de Natal contra os preços das bombas, que na época também ultrapassaram os R$ 3. Recordando a ocasião, o professor universitário Jefferson Garrido, de 41, se disse desapontado porque a questão “caiu no esquecimento da mídia e da sociedade”.
“Na prática, passamos dos R$ 3 novamente. Estou colocando a gasolina pingado, sempre R$ 50, para ver se encontro mais barato, mas onde eu chego, não encontro mais os preços por volta dos R$ 2,99, como eram antes”, explicou.
Motivo
Em entrevista ao jornal O Globo do dia 19, o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustível), Paulo Miranda Soares, atribuiu a responsabilidade pelos aumentos da gasolina ao álcool, que subiu nas usinas por causa da entressafra. Segundo Soares, como a gasolina tem 25% de álcool e este produto ficou R$ 0,10 mais caro de fevereiro para cá, o impacto na gasolina poderá ser maior nos próximos dias.
Questionados sobre os aumentos, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) informaram que não comentariam os reajustes por não terem interferência nos preços.
“Na prática, passamos dos R$ 3 novamente. Estou colocando a gasolina pingado, sempre R$ 50, para ver se encontro mais barato, mas onde eu chego, não encontro mais os preços por volta dos R$ 2,99, como eram antes”, explicou.
Motivo
Em entrevista ao jornal O Globo do dia 19, o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustível), Paulo Miranda Soares, atribuiu a responsabilidade pelos aumentos da gasolina ao álcool, que subiu nas usinas por causa da entressafra. Segundo Soares, como a gasolina tem 25% de álcool e este produto ficou R$ 0,10 mais caro de fevereiro para cá, o impacto na gasolina poderá ser maior nos próximos dias.
Questionados sobre os aumentos, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) informaram que não comentariam os reajustes por não terem interferência nos preços.
Da TN Online
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