
A eleição suplementar em Mossoró nem bem começou e já está nas barras dos tribunais.
O juiz Herval Sampaio, o mesmo que cassou Cláudia Regina (DEM) por abuso de poder econômico na eleição e Larissa Rosado (PSB) por propaganda eleitoral antecipada, vai decidir sobre o registro das candidaturas das duas.
O Ministério Público Estadual, por meio do promotor Fábio Wheimá Thé, recomenda a impugnação das candidaturas.
O caso de Cláudia Regina é mais complicado. Há resolução da Justiça Eleitoral que impede o registro de candidato que provoca instabilidade política ao pleito. De acordo com o documento, "os candidatos que deram causa à anulação das eleições municipais de 7 de outubro de 2012 não poderão participar das novas eleições".
A resolução é do TSE, proferida em 2010.
Já Larissa está inelegível por 8 anos em decisão de segunda instância (TRE). Se prevalecer o que já foi julgado, ela foi pega pela Lei da Ficha Limpa. A deputada aposta nos recursos que encaminhou aos tribunais superiores.
Portanto, Mossoró ainda vive tempos de instabilidade.
As principais personagens da eleição suplementar podem ter as candidaturas impugnadas, o que, certamente, vai gerar novas ações na Justiça Eleitoral.
O eleitor de Mossoró, sempre aguerrido, não merece um quadro destes, porque a incerteza política já está marcando a eleição suplementar na cidade.
Além de Cláudia Regina e Larissa Rosado, estão concorrendo Francisco José da Silveira Júnior (PSD), prefeito em exercício, Gutemberg Henrique Dias (PC do B) e Josué Moreira (PSDC).
A votação está marcada para 4 de maio.

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