Adolescente de 14 anos se mata após vídeo íntimo dele ser postado na internet

Foto: Divulgação
Os pais de um adolescente que tirou a própria vida depois de um vídeo dele, supostamente realizando um ato íntimo, ter sido publicado em redes sociais, estão processando o distrito escolar em R$ 2,2 milhões de reais.
Matthew Burdette, de 14 anos, deixou um bilhete dizendo que ele não poderia “lidar com a escola” por mais tempo, antes de se matar durante um feriado de Ação de Graças com sua família em novembro – duas semanas após o suposto incidente.
Matthew entrou no vestiário da escola onde estudava, e um colega de classe, em seguida, supostamente filmou-o secretamente em um cubículo, antes de publicar o vídeo no SnapChat e no Vine.
O processo por Timothy e Barbara Burdette alega que funcionários da escola na Califórnia estavam cientes do vídeo e das sequentes intimidações sofridas pelo filho, mas não fizeram nada para impedir.
“Desde o momento em que o vídeo foi postado, Matthew foi impiedosamente maltratado, perseguido e provocado por estudantes que tinham assistido”, afirma uma reclamação contra o Distrito Escolar Unificado de San Diego.
Sua tia Laura Burdette Mechak contou que o clipe se espalhou rapidamente entre as crianças da região. “Ele se tornou viral”, disse ela. “Ele foi além de sua escola. Foi para outras escolas na Califórnia. As crianças da vizinhança que não vão à escola de Matthew tinham ouvido falar sobre isso e viram o vídeo.”
Os pais de Matthew não sabem o que aconteceu com o garoto que filmou a cena. Eles decidiram processar o distrito, a fim de destacar os perigos de cyberbullying, após a diretoria da escola não conseguir responder seus pedidos para revelar a punição do menino.
A Califórnia tem uma lei anti-bullying que puniu o menino que filmou a cena. Ele foi preso pelo Departamento de Polícia de San Diego por conta do incidente, e tem audiência juvenil marcada para 23 de julho.
A escola divulgou um comunicado na segunda-feira que dizia: “Em San Diego Unified, a segurança e o bem-estar de nossos alunos é uma prioridade. O distrito também adere às leis e regulamentos de privacidade e confidencialidade relacionadas com os alunos, as famílias e as investigações em curso.”
Fonte: Mirror

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