O Desafio de Robinson Faria e a Importância do PT para a Vitória Vermelha.

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Robinson Faria, candidato ao governo do RN, tem um desafio: demarcar sua diferença em relação ao seu principal oponente no pleito, o pemedebista Henrique Alves.
Henrique, conforme pesquisas, goza de alta rejeição. Entretanto, Robinson ainda não é enxergado como diferente, dado que já sustentou gestões reprovadas no passado. Mas tem a seu favor o prematuro rompimento, por discordar de seu governo, com a governadora Rosalba Ciarlini, enquanto Henrique deu guarida a essa administração negativamente avaliada pelo norte-riograndense até ontem, praticamente.
O eleitor desconfia e espera um agenda diferenciada e que possibilite mudança efetiva – para melhor – no jeito de tocar a máquina pública e proporcionar o fortalecimento da representação.

Se enxergados como “iguais”, Henrique leva vantagem, pois que o eleitor, ainda que não goste do dito cujo, acredita que ele tem mais força para trazer recursos federais e investir no RN.
Robinson, nesse sentido, necessita convencer que a dita dissidência ao que vem sendo encarado como “acordão” não é coisa de momento. E mais: que ele tem substância, projeto.
Caso o eleitor sinta segurança nos argumentos, o cidadão, hoje reticente, catapultará Robinson. Do contrário, Alves levará na base da chamada força da “estrutura” e, na mediocridade, “eu sou mais eu”.
Cabe ao PT um papel central pelo seu histórico na defesa das causas sociais e no fortalecimento das instâncias de participação da sociedade, o que significa muito para o pleito pós-manifestações de 2013. O PT, do ponto de vista discursivo, apresenta outro relevo para o êxito do PSDista. Robinson Faria poderá, perfeitamente, mostrar que o partido dos trabalhadores demonstra mais efetiva possibilidade de trazer recursos para o RN. Vide, por exemplo, os IFRNs, uma conquista política de Fátima Bezerra. Por mais que Wilma de Faria, aliada de Henrique e oponente da deputada federal do PT na luta pela única vaga ao senado, tente negar, Fátima virou sinônimo de batalha e labor diário pelo RN. As qualis são enfáticas, nesse aspecto. Apesar de um currículo de supostos serviços prestados inflado de última hora pelo seu próprio sistema de comunicação, Henrique não tem um único projeto específico que leve sua assinatura. Além disso porque, se eles têm o presidente da câmara, Robinson tem o partido da presidente do Brasil.

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