BRASIL CRIA 101,4 MIL NOVOS EMPREGOS EM AGOSTO

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247 – O Brasil criou em agosto 101.425 vagas formais de emprego, anunciou o Ministério do Trabalho e Emprego na tarde desta quinta-feira 11. De janeiro a agosto, o número de empregos formais foi de 751,5 mil.
O destaque ficou para o setor de serviços, que criou 71,3 mil postos de trabalho no período. O setor de comércio, responsável por 40,6 mil empregos com carteira assinada no mês, ficou em segundo lugar.
Os dados fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregado) e foram divulgados na tarde desta quinta-feira 11 pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Em julho, haviam sido criados 11.796 postos com carteira assinada, sem ajustes. O resultado de agosto é 21,5% inferior ao do mesmo período do ano passado, quando o país criou 127,6 mil postos de trabalho.
Emprego é uma das principais armas da campanha da presidente Dilma, que vem alertando sobre o risco de redução na criação de vagas com a proposta de autonomia do Banco Central.
Leia abaixo declaração da presidente sobre os números:
Dilma diz que Caged de agosto mostra alta do emprego apesar de crise

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse que os dados sobre geração de emprego divulgados nesta quinta-feira mostram que o número de postos de trabalho está aumentando no Brasil, apesar do que chamou de "uma crise de emprego no mundo".

A presidente disse a jornalistas que, embora esteja "extremamente satisfeita com os dados de agosto do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), gostaria que o número fosse muito maior.
Segundo dados do Caged, o Brasil abriu 101.425 vagas formais de trabalho no mês passado, no mais baixo resultado para agosto desde 2012 influenciado pela continuidade das demissões líquidas na indústria e pela menor oferta de vagas em quase todos os setores produtivos. [nL1N0RC20I]
O número, no entanto, foi melhor do que o fraco resultado de julho, quando foram abertos 11.796 postos, sem ajustes, num mês de baixa base de comparação afetado pela retração dos negócios em decorrência da Copa do Mundo.
De acordo com a presidente, a redução da atividade da indústria "não é um fenômeno brasileiro". Dilma também se declarou "bastante otimista" com a capacidade de retomada da economia brasileira.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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