Projeto fotográfico revela como o Minha Casa, Minha Vida transforma vidas em São Paulo

O projeto "Minha Casa Minha Cara Minha Vida" foi uma parceria da Secretaria de Habitação de São Bernardo do Campo com o Museu da Pessoa e o Grupo Meraki. Foto: divulgação/PAC.
Moisés trabalhou na roça em Ilhéus (BA) e cedo foi para São Paulo. Cansado de pegar ônibus errado na cidade grande, decidiu aprender a ler e escrever. Gostou tanto da experiência que montou uma biblioteca comunitária com livros doados e virou referência.
Maria do Socorro veio do Ceará e tinha uma vida de classe média na juventude, quando decidiu morar sozinha e trabalhar. Precisou até morar em favela, onde “aprendeu a conhecer as pessoas”, diz ela.
Os dois hoje são vizinhos em São Bernardo do Campo (SP) e suas histórias, bem como de outros moradores das 1.072 moradias dos conjuntos habitacionais Jardim Silvina e Nova Silvina, do programa Minha Casa, Minha Vida, foram registradas pelo projeto Minha Casa Minha Cara Minha Vida, coordenado pelo Museu da Pessoa. O projeto revela como a aquisição de uma casa própria pode transformar a vida de uma pessoa.
“A pessoa, quando conta a história de vida dela, se sente protagonista, valorizada. E vemos histórias difíceis de vida, que tem uma transformação com a aquisição da casa”, afirma Rosana Miziara, coordenadora do projeto, que pretende preservar a memória e estreitar o vínculo dos moradores desses condomínios. “Em outro sentido, as pessoas se apropriam melhor do espaço, cuidam mais dele e respeitam seu vizinho quando conhecem a história do outro.”
Veja o depoimento de vários moradores, entre eles, Moisés e Maria do Socorro:

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