“Não haverá terceiro turno”, afirma Toffoli

Ao diplomar a presidenta Dilma e o vice Michel Temer, presidente do TSE afirmou que os votos dos brasileiros não serão cassados

presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli, foi taxativo ao afirmar que não há possibilidade de um terceiro turno na Justiça Eleitoral. A declaração ocorreu durante cerimônia de diplomação da presidenta Dilma Rousseff e do vice Micuel Temer para mais um mandato. Para embasar sua opinião, o ministro lembrou dados como o número de votos que a candidatura comandada pelo PT recebeu.
“As eleições de 2014, para o Poder Judiciário, são uma página virada. Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral. Que especuladores se calem”, afirmou o presidente da Corte.
“Já conversei com a corte e esta é a posição, inclusive do nosso corregedor-geral eleitoral, com quem conversei, e de toda a composição. Não há espaço para, repito, terceiro turno que possa cassar o voto destes 54.501.118 eleitores”, afirmou Toffoli.
O ministro disse ter conversado com todo o colegiado, incluindo o ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, e que há um consenso pela legitimidade do processo que elegeu Dilma e Temer.
“Os diplomas que Vossa Excelência e o vice-presidente Michel Temer receberam na data de hoje expressam a vontade de todos os brasileiros”, afirmou.
“Uma vez eleitos, Vossa Excelência e o seu vice representam a vontade da nação brasileira. Que Deus os ilumine”, continuou Toffoli.
Chororô - Descolados da realidade, os tucanos parecem ter sido surpreendidos pelo tom assertivo do presidente do TSE. Antes da diplomação, os advogados do PSDB entraram com ação no TSE para cassar a presidenta Dilma e diplomar o candidato derrotado nas urnas, Aécio Neves.
Na tentativa de prolongar um debate político encerrado nas urnas em 26 de outubro, a ação não traz fatos novos, somente assuntos rejeitados pela Justiça em outros momentos do processo eleitoral e afirma teria havido uso da máquina administrativa e abuso do poder econômico.
Os tucanos ignoram, na ação, a aprovação pelo plenário do TSE, de forma unânime, das contas de campanha de Dilma. Segundo o ministro Gilmar Mendes, que foi o relator das contas da presidenta, “as falhas encontradas são apenas vícios formais, causados por erros técnicos”.
Da Redação da Agência PT de Notícias

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