A presidenta Dilma Rousseff vetou nesta terça-feira (20) o reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física. Para trazer alívio ao contribuinte sem onerar as contas públicas, o governo propõe índice menor, de 4,5%. O veto foi publicado no Diário Oficial da União.
Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Pepe Vargas, comentou o veto.
“Nós estamos colocando que é possível fazer um reajuste da tabela do Imposto de Renda na ordem de 4,5% que é o que cabe no fiscal previsto para este ano, qualquer aumento acima disso trás dificuldades fiscais. Então é um alívio para o contribuinte sem onerar tanto também as contas do governo.”
Vargas avaliou que os ajustes fiscais que estão sendo feitos em 2015 levarão a um cenário melhor na economia no próximo ano.
Reforma política
Na conversa com os jornalistas, o ministro também falou sobre reforma política. Reafirmou que se trata de uma questão fundamental para o governo e que é importante que a população seja ouvida.
“É absolutamente imprescindível que os partidos, o Congresso, o governo façam um amplo debate com a sociedade para a gente ter uma reforma política, que trate do financiamento das campanhas eleitorais, que trate enfim, do aperfeiçoamento do sistema eleitoral e partidário do nosso país”, disse.
Lembrando que o tema passa pelos partidos e pelo Congresso Nacional, ele ressaltou que a presidenta Dilma chegou a falar em plebiscito e que o presidente do Senado tem admitido a possibilidade de um referendo no que diz respeito a reforma.
2º e 3º escalõesSobre composição das funções no governo, Pepe Vargas retificou que para o são seguidos os critérios de capacidade do indicado para a função, histórico de probidade e busca de equilíbrio entre os partidos que compõe a coalisão que elegeu a presidenta Dilma. “Nós estamos recebendo indicações para a composição para as funções de governo. Dentro [dos] três critérios (…) Nós não estamos formando um governo segundo e terceiro escalão levando em consideração disputas da presidência da Câmara ou do Senado.”
O ministro esclareceu ainda que as funções nos ministérios não seguirão o critério de “porteira fechada”. “Nós achamos que não tem racionalidade e no que diz respeito a isso, por que um partido que tem a direção de um determinado ministério poderá ter excelente contribuição de pessoas ligadas a outros partidos e que tem um profundo conhecimento na área que possam ajudar não só o governo como o ministro dessa pasta no trabalho que tem que ser exercido.”
do Blog do Planalto
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