Com 132 casos confirmados, Mossoró está em estado de alerta com a dengue

    Também não foi registrada nenhuma morte por dengue. (Foto: Reprodução)
Desde o início do ano em Mossoró foram notificados 496 casos de dengue, sendo que 132 deles foram confirmados. Outras 100 notificações foram da febre chikungunya, mas nenhum caso foi confirmado até agora.

Também não foi registrada nenhuma morte por dengue e o objetivo da Vigilância à Saúde do município é trabalhar para que isso não aconteça. Mas como a cidade é endêmica, a Vigilância alerta que todo caso com sintoma de febre e dor de cabeça seja tratado como dengue, até que um exame laboratorial prove o contrário.

A coordenadora de Combate à Dengue e Febre Chikungunya, Teresa Cristina da Silva Moreira, revela um fato curioso. O bairro que tem maior quantidade de mosquito é o Planalto 13 de Maio, mas o que tem maior registro da doença, com 16 casos, é o Santo Antônio. A coordenadora acredita que isso aconteça pelo fato do Santo Antônio ser mais populoso. “Tem maior população e as casas são mais próximas umas das outras”, avalia.

Teresa Cristina ressalta que outra virose, ainda desconhecida, que provoca manchas e coceiras pelo corpo tem sido apontada pela população como sendo a chikungunya, no entanto, ela alerta para o fato da ausência de febre ou manifestação de febre branda, diferente da dengue ou chinkungunya. Porém, a coordenadora diz que ainda não tem como definir do que se trata, além disso, Teresa alerta que apenas um médico poderia falar sobre essa virose com mais propriedade.

Havendo febre e dor de cabeça, Teresa pede que a população procure logo uma unidade de saúde, para que a doença tratada como dengue, mesmo antes de haver uma confirmação. A preocupação da Vigilância é em tratar a dengue logo no início, com os primeiros sintomas, para que a doença não evolua.

Para tentar conter o avanço da dengue a Vigilância à Saúde trabalha com a distribuição de telas para cobrir tonéis. Segundo a coordenadora, existem mais de 50 mil tonéis descobertos em Mossoró. O supervisor-geral do Programa Contra a Dengue, Sandro Elias de Medeiros, alerta que não há telas disponíveis para todos. Por isso, a Vigilância está disponibilizando esses equipamentos para as áreas com maior número de mosquitos e para a população que mora mais próxima ao rio.

Teresa Cristina lembra que o tonel é um item que faz parte da cultura do Estado, devido ao clima e a escassez de água, mas que é preciso que a população tome o cuidado de mantê-los tampados. Eles devem ser lavados pelo menos uma vez por semana para quebrar o ciclo do Aedes aegypti, que transmite a dengue e a febre de chikungunya.
Fonte: Gazeta do Oeste

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