
O governador Robinson Faria se reuniu nesta terça-feira (14), com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, no Ministério das Cidades, em Brasília, onde entregou a minuta da proposta do Governo do Estado para a prorrogação do Programa de Fornecimento de Gás Natural a indústrias instaladas no Rio Grande do Norte como forma de incentivar a produção, a geração de empregos e o aquecimento econômico.
Participaram da reunião o Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o deputado federal Fábio Faria (PSD) e o presidente da Potigás, Carlos Alberto Santos.
A renovação pretendida pelo Governo do Estado estabelece alterações no modelo vigente do contrato, tornando mais viável à realidade do Rio Grande do Norte. O Governo do Estado apresentou uma proposta de negociação dos débitos com a Petrobras contraídos até 2014, já que o fornecimento referente ao ano de 2015, período da atual administração, os pagamentos estão em dia.
A proposta contempla também o financiamento dos débitos em 120 meses corrigidos pelo IGPDI, com carência de dois anos. Além disso, o Governo do Estado prevê a compensação do fornecimento de gás para abater parte do valor das multas ambientais aplicadas pelo IDEMA.
A renovação do contrato de fornecimento pretendida pelo Governo visa garantir que a Potigás opere o programa por mais dez anos.
“Aqui fechamos o ciclo de negociações entregando ao presidente da Petrobras uma proposta viável para prorrogação deste programa fundamental ao desenvolvimento da economia potiguar. A companhia compreende que hoje existe um modelo de gestão completamente diferente, preocupado em honrar os compromissos do Estado e comprometido também com o equilíbrio fiscal. Estou otimista com a receptividade que encontramos do presidente”, declarou Robinson Faria.
Representantes do Governo do Estado também se reuniram com diretores e gerentes da Petrobras para tratar da renovação do contato de fornecimento de gás natural à Potigás.
Atualmente, utilizam o Progás a Vicunha, Guararapes, Três Corações Natal, Sterbom, Rarus, Nortex, Três Corações Mossoró, Multdia, Coteminas SGA, Coteminas MAC, Fortcola, Refimosal, Porcelanatti (Itagrês) e Vittra. O Progás impacta em 22 mil empregos diretos só no setor têxtil.
A possibilidade do programa não continuar no Rio Grande do Norte afetaria diretamente a economia potiguar, com as indústrias que poderiam deixar de produzir, gerar emprego e renda, além de divisas para o Estado, em função de um diferencial tão competitivo.
do nominuto.com
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