Crise humanitária: imigrantes se arriscam para entrar na Europa

 
Entre essas tentativas, cerca de mil pessoas foram impedidas de entrar na área de acesso ao túnel pelas forças de segurança e mais 700 foram interceptadas já no interior da mesma área, segundo uma fonte policial.

Um membro da polícia ficou ferido “no rosto e na cabeça” por uma pedra e foi transportado para o hospital. O imigrante que arremessou a pedra, um sudanês, foi detido no local.

O Eurotúnel, que liga a França ao Reino Unido, vem sofrendo, nas últimas semanas, tentativas de invasão em massa de imigrantes que querem passar para o lado britânico.

O número de tentativas tinha diminuído durante o fim de semana para cerca de 400, devido à menor circulação de caminhões. A situação é dramática e dez imigrantes já morreram desde junho.

Para reforçar a segurança, o ministro do Interior francês, Bernard Cazaneuve, anunciou na quarta-feira (29) um reforço de 120 polícias, em apoio aos 300 que já estão no local.
A crise em Calais é consequência do aumento no fluxo de migração ilegal de pessoas pelo Mar Mediterrâneo, fugindo da guerra e da pobreza, em busca de uma vida melhor nos países da Europa. De janeiro a junho deste ano, mais de 130 mil pessoas entraram no continente europeu pela rota. Quase 1,9 mil morreram tentando completar a travessia.

A União Europeia planeja oferecer asilo ainda este ano para 40 mil migrantes, mas, em reunião entre os ministros do Interior e da Justiça no último dia 20, as nações se comprometeram a absorver um número menor, 32 mil pessoas. O Reino Unido, por causa de tratados com a União Europeia, não tem obrigação de participar do rateio. O país decidiu abrigar 2,2 mil refugiados, mas não fará a regularização deles.




Com informações da Agência Brasil

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