Na reforma administrativa anunciada pela presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (2), o recém criado Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos terá como objetivo fortalecer e aprimorar as políticas de gênero, de combate ao racismo e de proteção dos direitos humanos no País. A frente da pasta estará a acadêmica Nilma Lino, que já chefiava a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Ela foi também a primeira mulher negra a assumir a reitoria de uma universidade federal no Brasil.
Em entrevista ao Blog do Planalto, Nilma afirmou que a nova organização da pasta representa um grande desafio na promoção de políticas públicas para o País, além de destacar que a indicação de seu nome para o cargo representa o compromisso Estado brasileiro de incorporar a diversidade também na forma como compõe seu primeiro escalão.
“Acho que a minha indicação é a expressão do compromisso da nossa presidenta, do compromisso do governo federal com os movimentos sociais, com uma parcela da população que apoia esse governo, que está junto conosco, que é beneficiado pelas nossas políticas, de mostrar que o Estado brasileiro incorpora sua diversidade também na forma como compõe o seu primeiro escalão”, afirmou.
E garantiu que pretende promover o fortalecimento das políticas voltadas às mulheres, à igualdade racial e a promoção dos direitos humanos, por meio um intenso diálogo com a sociedade civil capaz de fazer com que a integração das antigas pastas resulte em políticas públicas cada vez mais inovadoras e eficazes para o País. Para Nilma Lino, a reforma anunciada não traz ruptura ou descontinuidade para o governo, mas o aprimoramento do que já tem sido feito.
“Esse ministério é um grande desafio, é uma organização nova. Nós pretendemos dar continuidade e integrar políticas de promoção de igualdade racial, as políticas voltadas para as mulheres, para os direitos humanos. Queremos dialogar com a sociedade para que possamos trabalhar de forma cada vez mais integrada e que isso possa fortalecer as políticas que já vem acontecendo, além de sermos criativos de forma a construirmos novas políticas”, acrescentou.
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