As economias emergentes seguem lutando para eliminar a corrupção, disse nesta quarta-feira (27) em seu informe anual a ONG Transparência Internacional, que destacou que no Brasil aumentou a percepção de corrupção após o escândalo da Petrobras.
Ao lado de Lesoto, o Brasil foi o país que teve maior impacto negativo nesta edição do estudo, perdendo cinco pontos em um ano. Isso correspondeu a queda da 69ª para 76ª posição entre 167 nações medidas.
Empatam com o Brasil a Bósnia e Herzegovina, Burkina Faso, Índia, Tailândia, Tunísia e Zâmbia. Só na América Latina, estão à frente países como Uruguai, Chile, Costa Rica, Cuba e Jamaica.
“Não é surpreendente que o Brasil, em meio ao maior escândalo de corrupção de sua história no caso Petrobras, tenha sido o país da América que mais caiu no índice este ano”, disse a organização no comunicado.
Entre os 168 países da lista, o Brasil ficou este ano na 76ª colocação, sete posições abaixo em relação ao último ranking. Os países latino-americanos menos corruptos, segundo o informe, são o Uruguai, na 21ª colocação, Chile, na 23ª, e Costa Rica, na 40ª. A lista é encabeçada pela Dinamarca.
A ONG, que realiza um estudo que mede a percepção do fenômeno da corrupção, destacou que tanto na América Latina como em outras regiões houve avanços nas investigações e na punição de pessoas que, há apenas 12 meses, pareciam intocáveis.
do politicaemfoco
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