PSDB, A NOVA UDN, SE CALA DIANTE DA PRISÃO DE CUNHA

Partido que assumiu viés moralista nos últimos anos não soltou um pio na tarde desta quarta-feira 19, quando o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso por determinação do juiz Sérgio Moro; no Congresso, o presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG), que já teve o nome citado por vários delatores na Lava Jato, frustrou os jornalistas hoje ao passar direto sem comentar o caso Cunha (confira o vídeo); outras lideranças, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador Geraldo Alckmin e o deputado Carlos Sampaio também nada disseram até o momento; apenas o deputado Antônio Imbassahy (BA), líder do PSDB na Câmara, soltou uma nota discreta sobre o assunto

247 – O PSDB continua vestindo os trajes da moralidade. Prova disso é o silêncio diante da prisão, na tarde desta quarta-feira 18, do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por determinação do juiz Sérgio Moro.

Hoje, no Congresso, o presidente da legenda, o senador Aécio Neves (MG), que já teve o nome citado por vários delatores no âmbito da Operação Lava Jato, frustrou os jornalistas ao passar direto sem comentar o caso Cunha, conforme vídeo divulgado pelo jornalista George Marques no Twitter. Assista abaixo:
 Outras lideranças tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o deputado Carlos Sampaio (SP) também nada disseram até o momento sobre a prisão de Cunha. Apenas o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), soltou uma nota discreta sobre o episódio.

"Já era de certa forma esperada, diante da quantidade de denúncias e da gravidade dos fatos a ele atribuídos. É mais um passo da Operação Lava Jato e cabe agora à Justiça, no vigor do regime democrático de Direito, realizar o julgamento final", disse Imbassahy. 

Nos últimos anos, desde o início da Lava Jato e especialmente na luta para apear do poder a presidente Dilma Rousseff, o PSDB assumiu um viés moralista, indicando que a corrupção atingiria apenas o PT e seus membros. Aécio, porém, a todo custo para concretizar o impeachment, se aliou a Cunha, três vezes réu no Supremo. E mantém o silêncio quando o ex-aliado é preso.

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